Kremlin: expulsão de diplomatas da UE é fruto das ações de embaixadas ante protestos

Na semana passada, Rússia classificou três diplomatas europeus da Alemanha, Polônia e Suécia como "personae non gratae" por participarem de manifestações não autorizadas de apoio ao blogueiro e oposicionista Aleksei Navalny.
Sputnik

O Kremlin afirmou que a expulsão de diplomatas europeus foi o resultado das ações de certas missões diplomáticas estrangeiras no contexto de ações ilegais. Ao expulsar três diplomatas de países da UE, a Rússia demonstrou claramente que não tolerará ações tomadas por algumas embaixadas europeias.

"A expulsão de diplomatas que ocorreu anteriormente é a consequência das ações tomadas por algumas representações estrangeiras em Moscou no âmbito de desordens não autorizadas. Rússia demonstrou claramente que não tolerará tais ações", disse porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

A decisão de expulsar os diplomatas europeus tem a ver com a participação dos mesmos em protestos sem autorização das autoridades em prol do opositor Aleksei Navalny, que decorreram em várias cidades da Rússia.

Na semana passada, Maria Zakharova, a representante oficial da chancelaria da Rússia, afirmou que Moscou não teve outra escolha a não ser expulsar os diplomatas europeus que estavam interferindo nos assuntos internos da Rússia ao participarem de protestos não autorizados.

Sem autorização das autoridades, protestos decorreram em várias cidades da Rússia em 23 e 31 de janeiro e em 2 de fevereiro, quando a Justiça da Rússia substituiu a pena suspensa de três anos e meio de prisão contra o opositor russo Navalny por uma pena efetiva.

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