Bombardeiro russo Tu-22M3 conduz lançamento de mísseis de cruzeiro 'assassinos de porta-aviões'

Bombardeiro de longo alcance Tu-22M3 realizou teste de lançamento de novos mísseis de cruzeiro Kh-32, informou à Sputnik uma fonte no complexo militar industrial.
Sputnik

O míssil de lançamento aéreo Kh-32 entrou em serviço em 2016. Por sua vez, os bombardeiros modernizados Tu-22M3M deverão ser os principais meios portadores desta arma. Dois protótipos destes aviões estão atualmente passando por testes de voo.

"Tu-22M3 reequipado conduziu vários lançamentos de mísseis de cruzeiro Kh-32, que serão a principal arma de ataque do bombardeiro modernizado Tu-22M3M. Os disparos ocorreram no âmbito de testes periódicos no campo de ensaios militares. As características de desempenho declaradas do míssil foram confirmadas, a precisão do impacto foi no centro do alvo", disse interlocutor.

Fonte explicou que "Kh-32 foi projetado para atacar em primeiro lugar alvos [navais] de superfície e é denominado de assassino de porta-aviões, uma vez que os atuais sistemas de defesa antiaérea dos grupos de porta-aviões têm baixas probabilidades de interceptar este tipo de alvos", acrescentado que o míssil é capaz de destruir com alto grau de eficácia alvos terrestres, incluindo estações de radar.

Bombardeiro russo Tu-22M3 conduz lançamento de mísseis de cruzeiro 'assassinos de porta-aviões'
O míssil Kh-32 alcança velocidade máxima quase hipersônica que, em altitudes acima de 30 quilômetros, chega a aproximadamente Mach 5, ou seja, cerca de cinco vezes superior à do som (6.125 km/h), seu alcance é de 1.000 quilômetros.

Tu-22M3M é uma versão muito modernizada criada na base do Tu-22M3 – um bombardeiro supersônico de longo alcance projetado para destruir alvos terrestres e marítimos a partir de todo o tipo de altitudes.

Em comparação com a versão antiga, 80% dos equipamentos eletrônicos de bordo do Tu-22M3M são novos, permitindo maior precisão de navegação e nível de automação, além de fornecer manutenção técnica e preparação pré-voo simplificadas.

Comentar