Monstro gigante que chegou à praia de costa litorânea na Flórida é de nova espécie de baleia (FOTO)

A baleia, de 11,5 metros de comprimento, que chegou à costa Everglades, na Flórida (EUA) em janeiro de 2019 acabou por ser uma espécie completamente nova, já considerada em perigo.
Sputnik

De primeira, quando o cadáver da baleia (abaixo do peso e com um pedaço de plástico em seu intestino) apareceu, os cientistas pensaram que o animal pertencia à subespécie de baleia-de-bryde, chamada de baleia de rice, um tipo de baleia de barbatanas. Nesse grupo, também estão incluídas a baleia jubarte e a baleia-azul.

Porém, após estudar outras baleias de rice junto ao crânio da baleia encontrada em Everglades, os pesquisadores acreditam que a baleia de rice não é uma subespécie, mas sim, uma nova espécie que habita no golfo de México, de acordo com o portal Live Science.

Existem menos de 100 animais desta categoria, tornando-os "severamente ameaçados de extinção", segundo o comunicado da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA, na sigla em inglês).

Os pesquisadores estudaram os relatórios sobre as baleias-de-bryde no mar do Caribe e no oceano Atlântico e concluíram que as baleias que viram é a prova de "uma espécie não descrita do gênero de baleia Balaenoptera, original do golfo do México".

Anteriormente, havia sido revelado que a baleia de rice e a baleia-de-bryde possuem crânios diferentes e o novo estudo mostra que, além disso, seus tamanhos também diferem.

Segundo os dados da NOAA, a baleia de rice pode pesar até 27 mil quilos e crescer até 12,8 metros de comprimento, enquanto as baleias-de-bryde atingem altura de 15 metros e pesam quase 30 mil quilos.

Monstro gigante que chegou à praia de costa litorânea na Flórida é de nova espécie de baleia (FOTO)
Os pesquisadores sugerem que as baleias da nova espécie podem viver até 60 anos, mas, considerando que estão em perigo, precisam de mais observações e estudos para se entender sua expectativa de vida.

Os cientistas acrescentaram que devido a sua localização no golfo do México, as baleias estão vulneráveis a derrames de petróleo, golpes de navios e exploração e produção de energia.

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