Especialista russo da OMS vê pouca possibilidade de SARS-CoV-2 ter saído de laboratório em Wuhan

Especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) chegaram à China em 14 de janeiro para investigar a origem da pandemia do novo coronavírus.
Sputnik

Vladimir Dedkov, vice-diretor do Instituto Pasteur de Epidemiologia e Microbiologia, que faz parte da missão da OMS, disse nesta quarta-feira (3) que o laboratório do Instituto de Virologia de Wuhan é tão organizado que é difícil imaginar um vazamento de vírus de lá.

Dedkov reconheceu que hipoteticamente tudo pode acontecer, mas "primeiro, não há sinais e, em segundo lugar, não há fatos que apontem para um vazamento, nem direto, nem indireto".

"É claro que foi importante para nossa missão visitar aquele instituto, conversar com colegas, ver como tudo está organizado e bem organizado", disse Dedkov, "é difícil imaginar um vazamento de lá".

O especialista russo destacou o excelente nível de organização do laboratório. O grupo da OMS também visitou o mercado de Wuhan, onde os primeiros casos do novo coronavírus foram detectados.

"Não há provas de que o vírus tenha se originado ali, poderia ter se originado em outro lugar, mas, hipoteticamente, tem todas as condições para a propagação de um vírus", disse Dedkov.

Dedkov acrescentou que o mercado está fechado e as obras de demolição estão em andamento.

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