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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 27 de janeiro

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha os destaques desta quarta-feira (27), marcada por mais um pedido de impeachment de Bolsonaro, pelo atraso mundial no fornecimento de vacinas e pela prorrogação de acordo de controle de armas nucleares entre EUA e Rússia.
Sputnik

São Paulo confirma casos de nova variante de COVID-19

Nesta terça-feira (26), a Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou três casos de infecção com a nova variante do coronavírus que circula em Manaus. São Paulo é o primeiro estado a confirmar a presença da variante, que tem alta taxa de transmissão. Além disso, o governo federal autorizou a compra de 33 milhões de doses de vacinas contra COVID-19 por empresas privadas. No entanto, as farmacêuticas AstraZeneca e Pfizer descartaram a possibilidade de comercialização da vacina, reforçando a intenção de negociar o fornecimento de imunizantes com o governo brasileiro. O Brasil confirmou mais 1.206 mortes e 63.626 casos de COVID-19, totalizando 218.918 óbitos e 8.936.590 diagnósticos da doença, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

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Líderes religiosos pedem impeachment de Bolsonaro

Nesta terça-feira (26), líderes religiosos apresentaram à Câmara dos Deputados pedido de impeachment do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. O documento foi assinado por 380 líderes religiosos de igrejas cristãs, como a católica, presbiteriana, batista, metodista, luteranas, entre outras. Os líderes alegam que Bolsonaro foi negligente no trato da pandemia de COVID-19 e durante o colapso do sistema de saúde do estado do Amazonas. O "sufoco" do estado do Amazonas é o "sufoco de todo o país", versa o documento. Mais de 61 pedidos de impeachment do presidente já foram protocolados na Câmara dos Deputados. A decisão sobre abertura do processo cabe ao presidente da casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cujo mandato termina na semana que vem.

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Biden diz que EUA terá vacinas para 'a maioria dos norte-americanos' no fim do 1º semestre

Nesta terça-feira (26), o presidente dos EUA, Joe Biden, disse que os EUA vão adquirir mais 200 milhões de doses de vacinas contra a COVID-19, para inocular a maioria dos norte-americanos até o fim do primeiro semestre. "Os casos continuam aumentando", disse Biden em conferência de imprensa na Casa Branca. "Nós não entramos essa bagunça do dia para a noite. Vão demorar meses para a gente virar esse jogo." O presidente pediu U$1,9 trilhão (cerca de R$ 10 trilhões) ao Congresso para financiar a campanha de vacinação. No entanto, parlamentares republicanos receberam o pedido com ceticismo, dizendo que o documento inclui medidas não relacionadas diretamente ao combate à pandemia.

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Mais de 85 países não terão acesso a vacinas antes de 2023, aponta estudo

Mais de 85 países pobres não terão acesso a vacinas contra COVID-19 antes de 2023, apontou estudo da Economist Intelligence Unit, nesta quarta-feira (27). O documento aponta que iniciativas para garantir a distribuição de imunizantes, como a COVAX, coordenada pela Organização Mundial da Saúde, encontrarão dificuldades em função do atraso no fornecimento de vacinas para os países desenvolvidos. Países europeus pediram para que empresas farmacêuticas honrem contratos e forneçam vacinas dentro do cronograma. A COVAX, por sua vez, havia garantido o fornecimento de 1.8 bilhão de doses para 92 países em desenvolvimento em 2021, o que seria suficiente para imunizar 27% de suas populações.

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Comemorações do 76º aniversário da libertação de Auschwitz será realizada on-line

Nesta quarta-feira (27), o mundo celebra os 76 anos da libertação dos prisioneiros de campos de concentração e extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau. Sobreviventes do holocausto e líderes políticos devem marcar a data virtualmente, em função da pandemia de COVID-19. Neste ano, as celebrações serão focadas nas crianças e adolescentes que pereceram nos campos. Cerca de 230 mil crianças foram enviadas para Auschwitz durante o jugo nazista. Cerca de 700 foram libertadas em 27 de janeiro de 1945 pelo Exército da União Soviética.

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Rússia e EUA acordam a prorrogação de acordo de controle de armas nucleares por 5 anos

Nesta quarta-feira (27), Rússia e EUA acordaram a prorrogação do acordo de controle de armas nucleares estratégicas Novo START, por um período de cinco anos, até 5 de fevereiro de 2026. O acordo teria sido selado na terça-feira (26), durante conversa telefônica entre o presidente dos EUA Joe Biden e seu homólogo russo, Vladimir Putin. De acordo com o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, o acordo atende às "condições" de Moscou. "Cinco anos, sem condicionalidades, sem anexos ou emendas", disse Ryabkov. "Essa foi uma decisão mutuamente benéfica […] agora temos que lançar negociações bilaterais detalhadas sobre um amplo espectro de assuntos relacionados à estabilidade estratégica", revelou o vice-primeiro-ministro. O acordo Novo START é o último acordo entre Rússia e EUA de controle de armas nucleares em vigor no mundo.

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