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Ministro da Saúde do Brasil diz que recomenda 'atendimento precoce', e não tratamento

O ministro da Saúde do Brasil, Eduardo Pazuello, disse nesta segunda-feira (18) que a orientação do governo é que os pacientes de COVID-19 busquem "atendimento precoce", e não tratamento, em uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
Sputnik

"Temos divulgado desde junho o atendimento precoce. Não confundam atendimento precoce com que remédio tomar. Não coloquem isso errado. Nós incentivamos e orientamos que a pessoa doente procure imediatamente um médico. Que o médico faça o diagnóstico. Esse é o atendimento precoce. Que remédios vai prescrever, isso é foro íntimo do médico. O ministério não tem protocolos com isso", disse Pazuello, segundo o portal G1.

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, disse na manhã de hoje (18), em uma entrevista aos jornalistas na saída do Palácio do Planalto, que defende o que ele chama de "tratamento precoce", com o uso de medicamentos como hidroxicloroquina e ivermectina, que não têm comprovação científica de que são eficazes no tratamento contra a COVID-19.

"Não desisto do tratamento precoce. Não desisto. A vacina é para quem não pegou ainda. E essa vacina é 50% de eficácia. Jogar uma moedinha para cima, é 50% de eficácia", assinalou o presidente, segundo o UOL.

Na coletiva de imprensa, Pazuello afirmou que nunca autorizou o Ministério da Saúde a fazer qualquer protocolo que indicasse tratamento

"Atendimento é uma coisa, tratamento é outra [...] Como leigos, às vezes falamos o nome errado. Mas temos que saber exatamente o que queremos dizer: atendimento precoce", declarou o ministro da Saúde.

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