Trump gostaria de saber quem são estes legisladores e se ele alguma vez fez algo por estas pessoas, escreve o The Wall Street Journal, citando fontes familiarizadas com o assunto.
Ele também indagou quem poderia concorrer contra eles daqui a dois anos quando buscarem a reeleição.
Na verdade, segundo seus assessores, Trump temia que houvesse um número maior de "desertores" no Partido Republicano, embora não esteja menos preocupado.
Agora, o presidente dos EUA deve traçar um plano para a sua defesa, enquanto o segundo processo de impeachment continua no Senado.
O desfecho dependerá do nível de apoio que os republicanos lhe darão, aponta o jornal. Neste momento, Trump conta com um número muito menor de aliados em comparação com o primeiro processo de impeachment.
Recentemente Donald Trump convocou ao Capitólio vários republicanos para falar com eles sobre quem ele deveria recrutar, já que os advogados pessoais que o defenderam pela última vez e o advogado da Casa Branca Pat Cipollone deixaram claro que não têm intenção de servir em sua equipe, disseram fontes.
Ao deixar o cargo, o presidente cessante corre o risco de perder o controle sobre seu próprio partido. A votação dos dez republicanos para destituí-lo marcou um nível de desconfiança sem precedentes, de acordo com vários analistas.
Nesta quarta-feira (13), uma semana antes do final do cargo presidencial, a Câmara dos EUA aprovou pela segunda vez um processo de impeachment contra Donald Trump, acusado de incitar à violência no episódio de invasão ao Capitólio.