O caça F-35 Lightning II, da empresa norte-americana Lockheed Martin, apresenta 871 deficiências capazes de prejudicar sua operação e manutenção, segundo documentos do Pentágono, citados pela Bloomberg.
Das deficiências encontradas, dez delas são de categoria 1, ou seja, são problemas que podem colocar em risco a segurança do equipamento ou do piloto, impedindo o cumprimento da missão.
Muitas das deficiências detectadas pelos militares seguem por corrigir desde abril de 2018, quando a fase de desenvolvimento e demonstração do caça terminou, apresentando nesse ano 941 deficiências.
Pentágono aponta 871 deficiências no caça norte-americano de 5ª geração F-35
Em um comunicado citado pela Bloomberg, Brett Ashword, porta-voz da Lockheed Martin, assegurou que nenhum dos defeitos corresponde à categoria mais crítica, a 1A.
"Ainda não vimos este relatório, verificamos todos os relatórios de deficiências do F-35 [...] Aproximadamente 70% dos defeitos detectados estão categorizados como de baixa prioridade ou estão no Escritório do Programa Conjunto F-35 para serem resolvidos", assegurou.
O programa F-35, concebido para criar uma aeronave de combate de quinta geração, começou em 2001. Desde então, apresentou gastos de aproximadamente US$ 398 bilhões (R$ 2,1 trilhões).