China culpa Estados Unidos pela 'mentira do século'

Fake news sobre Xinjiang, fabricadas por alguns políticos contrários à China nos EUA, foram consideradas "a mentira do século".
Sputnik

Zhao Lijian, porta-voz do Ministério das Relações Externas da China, afirmou na segunda-feira (28) que Pequim se opõe a tamanhas acusações.

Tudo começou com postagens no Twitter compartilhadas pela Embaixada dos EUA na China da conta do Departamento de Estado dos EUA, na qual acusações eram feitas contra as políticas do Partido Comunista chinês em Xinjiang, dizendo que mais de um milhão de muçulmanos uigures teriam sido detidos e forçados a trabalhar em campos de algodão em Xinjiang, segundo o canal de notícias CCTV.

Lijian disse que as autoridades diplomáticas americanas, influenciadas por determinados políticos contrários à China, teriam distorcido os fatos, fabricado rumores, e espalhado repetidamente fake news sobre Xinjiang.

Na mídia estadual chinesa, Zhao comentou que os políticos e funcionários dos EUA deveriam aprender sobre a verdade e os fatos sobre Xinjiang, em vez de divulgarem fake news e enganar a sociedade internacional usando relatórios de Xinjiang fabricados por algumas forças antichinesas.

China culpa Estados Unidos pela 'mentira do século'

Na verdade, o porta-voz chinês chegou a declarar que com estabilidade social, desenvolvimento econômico, harmonia religiosa e melhores meios de subsistência na Região Autônoma de Xinjiang, as pessoas de todos os grupos étnicos, incluindo o povo uigur, levam uma vida próspera e feliz.

Zhao aconselhou a Embaixada dos EUA na China a cumprir a responsabilidade de promover relações bilaterais e amizade entre os povos americano e chinês, e não espalhar fake news e atacar a China, o que tem causado descontentamento na nação asiática.

"O governo dos EUA deveria refletir [e] parar de espalhar um vírus político utilizando as questões de Xinjiang para interferir nos assuntos internos da China, e [antes] se concentrar em resolver seus próprios problemas, tais como proteger vidas americanas e assegurar seus direitos humanos, incluindo suas minorias", concluiu Zhao.

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