Segundo explicou Leonov, a melhor eficácia na detecção de drones é demonstrada durante o trabalho conjunto de todos os tipos de unidades militares, quando os meios de que eles dispõem são usados simultaneamente e de forma coordenada.
"Para novas técnicas de combate a drones são criadas equipes táticas mistas que incluem unidades de defesa antiaérea e de guerra eletrônica. Graças a elas, nós realizamos detecção e alerta precoce de veículos aéreos não tripulados (VANT), bloqueio eletrônico do sistema de controle do drone e um ataque escalonado contra os VANT", comentou.
É previsto que o sistema de artilharia antiaérea Derivatsiya-PVO seja integrado em tais unidades, este equipamento militar foi desenvolvido para combater mini e microdrones usando um projétil inovador com detonação programável perto do alvo.
"Este veículo de combate é capaz de disparar em movimento e flutuando [na água]. Atualmente, no âmbito dos ensaios preliminares do novo sistema, são conduzidos testes de disparo de projéteis recém-desenvolvidos a fim de confirmar suas características técnicas e táticas", concluiu.
Derivatsiya-PVO é composto por um módulo de controle remoto com um canhão automático de 57 mm na torre colocada em um chassi de esteiras altamente móvel do BMP-3.
A velocidade de disparo é de 120 tiros por minuto. Além disso, o sistema de artilharia utiliza quatro tipos de munições diferentes, o que torna o blindado um meio eficaz e de baixo custo no combate contra drones.