Trump concede indulto a ex-líder de sua campanha presidencial e a outros aliados

Segundo a AP, o número de pessoas que receberam o perdão do presidente já se aproxima de 50.
Sputnik

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concedeu indultos a mais de duas dúzias de pessoas nesta quarta-feira (23). A nova lista de perdoados inclui alguns aliados do presidente: Paul Manafort, que foi diretor da campanha presidencial vitoriosa de Trump à presidência; Roger Stone, um amigo e conselheiro político do presidente; e Jared Kushner, genro de Trump. Agora, eles podem sair da prisão e não são mais considerados culpados pela Justiça do país.

Com os novos nomes, já são quase 50 pessoas que receberam o indulto de Donald Trump, conforme informa a AP. A Constituição dos EUA dá ao presidente o poder de perdoar prisioneiros. Trump, no entanto, deixou de lado as convenções do governo Obama, quando os perdões eram em grande parte concedidos para infratores da legislação antidrogas e para nomes desconhecidos pelo público em geral.

"Os perdões deste presidente são o que você esperaria obter se desse o poder de perdão a um chefe da máfia", disse Andrew Weissmann, um dos advogados que ajudou a processar Manafort.

Até mesmo membros do Partido Republicano mostraram espanto com os indultos de Trump, como o senador Ben Sasse, do Nebraska, que disse: "Isso é podre até o fim".

Entre os nomes que já haviam sido perdoados por Trump estão os do ex-chefe de Segurança Nacional Michael Flynn, além de George Papadopoulos, ex-conselheiro de campanha de Trump, e de Alex van der Zwaan. Todos são acusados de mentir durante investigação que apurava um suposto conluio entre Donald Trump e o governo russo no âmbito da eleição presidencial de 2016 nos EUA.

Espera-se que o presidente conceda mais indultos até o fim de seu mandato, no dia 20 de janeiro.

Comentar