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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 22 de dezembro

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta terça-feira (22), marcada pelas investigações da PGR sobre Eduardo Bolsonaro, pelas restrições de viagens ao Reino Unido e pelas tensões na República Centro-Africana.
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Mortes por COVID-19 no Brasil já atingem mesmo nível de setembro

Nesta segunda-feira (21), o Brasil confirmou mais 549 mortes e 26.871 novos casos de COVID-19, informou consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Com média móvel de 769 óbitos diários, o país já retornou aos mesmos níveis registrados em meados de setembro. Ao todo, 14 estados da federação apresentam tendência de alta, com destaque para as regiões Norte e Nordeste. Até agora, o Brasil registra 187.322 mortes e 7.264.221 casos de COVID-19.

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PGR investiga transações em dinheiro vivo de Eduardo Bolsonaro

Nesta segunda-feira (21), a Procuradoria-Geral da República (PGR) abriu investigação preliminar para apurar transações em dinheiro vivo realizadas pelo deputado e filho do presidente Jair Bolsonaro, o parlamentar Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ), na compra de imóveis. Ao efetuar a compra de um apartamento na Zona Sul do Rio de Janeiro avaliado em R$ 1 milhão, o filho do presidente teria realizado o pagamento de R$ 100 mil em espécie, em 2016.  Consultado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral da República, Augusto Aras, declarou que "caso, eventualmente, surjam indícios razoáveis de possíveis práticas delitivas por parte do requerido [...] será requerida a instauração de inquérito nesse Supremo Tribunal Federal".

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Biden recebe vacina contra a COVID-19 ao vivo em rede nacional

Nesta segunda-feira (21), o presidente eleito dos EUA, Joe Biden, recebeu vacina contra a COVID-19 em evento transmitido em rede nacional. "Estou fazendo isso para demonstrar que as pessoas devem estar prontas para receberem a vacina quando ela estiver disponível. Não há nada a temer", disse o democrata. Em tom conciliador, Biden reconheceu o trabalho da administração Trump na distribuição das vacinas das farmacêuticas Pfizer e Moderna pelo país. Os EUA são o país mais atingido pela COVID-19, com mais de 18 milhões de casos e 319 mil mortes, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA).

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Cerca de 40 países impõem restrições de viagem ao Reino Unido

Cerca de 40 países impuseram restrições de viagem ao Reino Unido, em função da identificação de nova mutação do coronavírus, que potencializa a taxa de transmissão do vírus em até 70%.O Brasil não adotou restrições de viagens ao Reino Unido. Há especulações de que a nova mutação também estaria em circulação na África do Sul, no entanto, foram questionadas pela diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), Maria Van Kerkhove. Segundo ela, as mutações detectadas no novo coronavírus em circulação no Reino Unido e na África do Sul não são as mesmas. Apesar da alta taxa de transmissão, ainda não há indícios de que a nova cepa do vírus produza sintomas mais severos ou aumente a probabilidade de hospitalização de pacientes infectados.

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Irã nega envolvimento em ataques à Zona Verde de Bagdá

Nesta terça-feira (22), o Irã refutou acusações de que estaria envolvido em ataques à Zona Verde da capital iraquiana, Bagdá, realizados no domingo (20). "Refutamos veementemente as acusações anti-Irã irresponsáveis do [Secretário de Estado dos EUA] Mike Pompeo, claramente voltadas para criar tensões. O Irã nega qualquer ataque em missões diplomáticas", escreveu o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Irã, Saeed Khatibzadeh, em sua conta no Twitter. Neste domingo (20), a mídia iraquiana reportou que três mísseis foram disparados contra a Zona Verde de Bagdá, atingindo a Embaixada dos EUA no Iraque. O Secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, disse que o sistema de defesa antimísseis da Embaixada reagiu aos ataques, que teriam sido perpetrados por milícias apoiadas pelo Irã.

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Rússia nega envio de militares à República Centro-Africana, diz diplomata

Nesta terça-feira (22), o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Mikhail Bogdanov, negou que tropas russas tenham sido enviadas à República Centro-Africana, em entrevista à Sputnik. No entanto, o diplomata ressaltou que Moscou consideraria o envio "caso recebermos um pedido nesse sentido das autoridades legítimas". "O pedido poderia ser enviado não só para nós, mas para nossos parceiros e aliados também", disse Bogdanov. O diplomata lembrou, no entanto, que o pedido teria de estar de acordo com as normas vigentes do Conselho de Segurança da ONU. Tensões no país africano aumentam conforme se aproximam as eleições gerais de 27 de dezembro. Leia mais sobre a questão centro-africana

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