"[Donald] Trump não teria tomado a decisão de assassinar abertamente Qassem Soleimani se ele não fosse por sua ameaça constante aos esquemas hegemônicos dos EUA na forma mais dolorosa", afirmou Qassem durante entrevista ao portal al-Ahed.
"O general Soleimani não estaria ocupando uma posição tão elevada no coração das pessoas se não fosse pelas suas realizações e pelas vitórias da frente de resistência que surgiu durante seu serviço", adicionou.
Soleimani era conhecido por manter laços próximos com o Hezbollah, chegando a revelar em uma entrevista que ele e o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah escaparam por pouco de um ataque de drone israelense em 2006.
Hezbollah sugere que Soleimani foi morto por ter poder para conter EUA
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Em janeiro deste ano, um ataque aéreo norte-americano em Bagdá vitimou o general Qassem Soleimani, então comandante da Força Quds do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica e uma das figuras mais respeitadas no Irã, gerando grande indignação no país e na região.