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Heleno diz ao STF que Abin não orientou defesa de Flávio Bolsonaro no 'caso das rachadinhas'

O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) não produziu relatórios para orientar a defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Sputnik

Augusto Heleno enviou uma manifestação ao STF nesta terça-feira (15).

"Não tenho como me manifestar sobre um documento, cuja existência e teor desconheço", afirmou o ministro, citado pelo portal G1.

Na última sexta-feira (11), uma reportagem publicada pela revista Época mostrou que a Abin, subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional, produziu relatórios para Flávio Bolsonaro e seus advogados sobre o que deveria ser feito para anular o "caso das rachadinhas".

O filho do presidente Jair Bolsonaro é acusado de participar de um esquema de corrupção quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, que seria comandado por um de seus assessores, Fabrício Queiroz.

Heleno diz ao STF que Abin não orientou defesa de Flávio Bolsonaro no 'caso das rachadinhas'

A manifestação de Heleno foi enviada como resposta a uma determinação da ministra Cármen Lúcia, relatora do caso no Supremo.

O ministro do GSI alegou que a ação no STF tem motivação política e visa "atingir a honra e a imagem dos envolvidos".

"As matérias são especulativas, sem nenhum lastro de veracidade, e a ação judicial que nela se ampara padece dos mesmos vícios, razão pela qual não tem como prosperar. Utilizam-se, ambas, levianamente de caros instrumentos da democracia: a liberdade de expressão e o livre acesso ao Judiciário, numa nítida tentativa de criar obstáculos à governabilidade e manipular a opinião pública", disse Heleno.

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