Acusado de liderar protestos em 2017, jornalista opositor é executado no Irã

O jornalista começou a ganhar destaque quando criou o canal Amadnews em uma plataforma de mensagens, em 2015, e que atualmente dispõe de mais de um milhão de seguidores.
Sputnik

O Irã executou a sentença de morte do jornalista Ruhollah Zam, acusado de incitar protestos econômicos no país em 2017, informou a agência iraniana Mehr.

No final de junho, o porta-voz do Judiciário do país, Gholamhossein Esmaili, anunciou a sentença de morte de Zam, afirmando que o jornalista havia sido condenado por "corrupção na Terra", nome dado aos crimes capitais no Irã.

Zam, responsável pelo canal Amadnews na plataforma de mensagens Telegram, foi preso em outubro de 2019 por suspeita de "atividade contrarrevolucionária". O ativista foi condenado por desempenhar um papel ativo nos protestos que envolveram todo o Irã de dezembro de 2017 a janeiro de 2018 e que vitimou ao menos 25 pessoas. Criado para protestar contra a carestia, o movimento foi chamado de "sedicioso" por Teerã.

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