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Promotores brasileiros processam empresa dinamarquesa por corrupção

O Ministério Público Federal no Paraná ajuizou ação civil de improbidade administrativa contra a empresa dinamarquesa Maersk. Promotores sustentam que foram feitos pagamentos indevidos ao ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa.
Sputnik

Promotores federais no Brasil entraram nesta sexta-feira (11) com uma ação civil contra a empresa de navegação dinamarquesa Maersk.

A acusação se refere a um suposto episódio de corrupção envolvendo contratos de transporte com a Petrobras. A empresa disse que a investigação está em andamento e que não fará mais comentários sobre o caso. O processo civil faz parte das investigações de corrupção promovidas pela Operação Lava Jato.

Segundo informações da Reuters, a ação exige o congelamento de cerca de R$ 1 bilhão em ativos para garantir que os fundos estejam disponíveis para pagar os danos resultantes do suposto esquema.

Promotores brasileiros processam empresa dinamarquesa por corrupção
Os promotores disseram que havia evidências de pagamentos de suborno a funcionários da Petrobras em troca de informações privilegiadas que permitiram à Maersk garantir contratos de transporte entre 2006 e 2014. Alguns ex-funcionários da Petrobras também foram incluídos no processo.

"Levamos essas alegações muito a sério e continuamos comprometidos em cooperar com as autoridades durante a investigação, bem como em conduzir nossos negócios em conformidade com as leis anticorrupção em todos os locais de operação", disse Maersk em um comunicado por e-mail.

Na semana passada, os promotores tomaram uma ação semelhante contra o comerciante de petróleo Trafigura por supostamente subornar funcionários da Petrobras para garantir o embarque de combustível.

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