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Abin não produziu relatórios para livrar Flávio Bolsonaro, diz GSI

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional) afirmou na tarde desta sexta-feira (11) que a informação de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) teria produzido pelo menos dois relatórios para orientar o senador Flávio Bolsonaro se vale de "falsas narrativas".
Sputnik

Após a repercussão de uma reportagem publicada na manhã de hoje (11) pela revista Época, a Abin decidiu se posicionar e rebater as acusações. As informações foram publicadas pelo site O Antagonista.

​Flávio Bolsonaro é investigado pelo esquema de "rachadinha" quando ainda era deputado estadual. Segundo a revista, ele recebeu relatórios produzidos pela Abin que apontam a existência de uma suposta organização criminosa dentro da Receita Federal.

A autenticidade dos dois documentos que a revista teve acesso foi confirmada pela defesa do próprio Flávio Bolsonaro.

Advogados do senador queriam provar que o caso das "rachadinhas" foi iniciado por causa de ações ilegais da Receita Federal. Segundo a denúncia da revista, a Abin emitiu os relatórios para ajudar a defesa a comprovar essa suposta teoria.

O que diz o GSI

O GSI afirmou, em nota, que "as acusações são desprovidas de veracidade, se valem de falsas narrativas e abordam supostos documentos, que não foram produzidos pela Agência Brasileira de Inteligência".

A pasta, chefiada pelo general Augusto Heleno, reiterou que "não realizou qualquer ação decorrente, por entender que, dentro das suas atribuições legais, não lhe competia qualquer providência a respeito do tema".

O GSI diz lamentar o que chamou de "insistência manifesta" dos veículos de imprensa em "agir contra instituições de Estado, apesar de manifestações oficiais anteriores".

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