Quebra-gelos dos EUA se encontram em estado lamentável e seu futuro oferece pouca esperança, diz NI

Os Estados Unidos precisam urgentemente de um plano que contemple embarcações nucleares para sua frota de quebra-gelos, analisa mídia.
Sputnik

A frota de quebra-gelos norte-americanos se encontra em um estado lamentável e seu futuro oferece pouca esperança, escreve o autor de um artigo na National Interest. Atualmente, os EUA possuem somente duas embarcações deste tipo - o USCGC Healy, que se encontra fora de operação devido a um incêndio no motor, e o USCGC Polar Star, um navio originalmente comissionado nos anos 1970.

Comparada à frota russa, que opera com 40 embarcações deste tipo, a frota dos Estados Unidos é muitíssimo reduzida, se aproximando da frota chinesa, que também conta com dois quebra-gelos.

Apesar de existir um programa de substituição das embarcações envelhecidas usadas pela Guarda Costeira e expansão da frota, os Estados Unidos estão bastante atrás de seus adversários. Segundo o autor, o programa Polar Security Cutter (PSC) "é notavelmente limitado em sua ambição", prevendo somente três embarcações de grande porte e três médias.

Além disso, os projetos de construção, baseados no quebra-gelo alemão RV Porlarstern, seriam movidos a diesel e eletricidade, enquanto a Rússia conta com propulsão nuclear em diversos de seus navios mais modernos.

Quebra-gelos dos EUA se encontram em estado lamentável e seu futuro oferece pouca esperança, diz NI

O analista indica que é estranho um país tão poderoso quanto os EUA se contentar com a propulsão diesel-elétrica, enquanto os concorrentes regionais empregam energia nuclear.

Segundo a revista norte-americana, preocupações ambientais fazem com que muitos portos hesitem em aceitar navios nucleares por receios de segurança. Contudo, para garantir a liberdade do tráfego marítimo através do Ártico, é necessário uma frota confiável, bem projetada e segura de quebra-gelos.

Estes teriam não somente uma autonomia maior no mar, mas navegariam com maiores velocidades operacionais, permitindo respostas mais rápidas em situações emergentes.

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