Uma vacinação requer muito mais que uma vacina. Seringas e algodão são de extrema importância, sem contar em freezers.
A aposta do governo Bolsonaro na cloroquina pode ser agora moda antiga, visto que se percebe no mundo uma corrida por vacina contra o novo coronavírus. Se a nova aposta for a vacina, então outras prioridades devem ser levadas em consideração, e a cloroquina, que teve a produção ampliada no Brasil após o surgimento da COVID-19, não é uma delas.
Com a possibilidade de falta de seringas e algodão e de sobra de cloroquina no Brasil, internautas levaram o medicamente que recebeu apoio do presidente Jair Bolsonaro para os assuntos mais comentados no Twitter nesta quarta-feira (9).
Já são mais de 31 mil tweets com "cloroquina".
"Agora questiona a eficácia da vacina."
O preço do negacionismo.
É um estoque suficiente para suprir todo o Brasil por 18 anos, alega internauta, interpretando a notícia sobre o Exército Brasileiro ter estoque do medicamento, segundo o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, que aliás informa que a cloroquina é produzida para curar malária.
Quando nem todo mundo quer cloroquina.
Recado dado.
Pelo visto, comprovação científica nem sempre é necessária.
Bem diferente da realidade da Rússia e do Reino Unido.
Como fazer para vacina ganhar apoio do governo Bolsonaro?
A cloroquina de Bolsonaro ainda recebe apoio.
Com COVID-19 ou não, cloroquina é usada no Brasil para malária, e isso é fato.
Em enquete bolsonarista, fãs de Bolsonaro estão votando com força na cloroquina e chamando a vacina da Sinovac de "vachina".