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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 8 de dezembro

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta terça-feira (8), na qual o Reino Unido inicia vacinação em massa contra a COVID-19, fazendeiros convocam greve geral na Índia e novas sanções contra a China elevam as tensões entre Pequim e Washington.
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Brasil negocia compra de 70 milhões de doses da vacina da Pfizer

Neta segunda-feira (7), o Ministério da Saúde informou que deve assinar memorando de intenção de compra de 70 milhões de doses de vacina contra a COVID-19, produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer e pela alemã BioNTech. A vacina deve ser armazenada a -70 graus Celsius. Na semana passada, o ministério havia divulgado que priorizaria a compra de imunizantes com armazenamento entre dois a oito graus. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), declarou que, caso o governo federal não tome iniciativa, o legislativo deve iniciar um plano de vacinação para o Brasil, antes que a sociedade "entre em pânico". O Brasil confirmou mais 426 óbitos e 25.123 casos de COVID-19, totalizando 177.388 mortes e 6.628.065 infectados, de acordo com consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 8 de dezembro

Biden deve nomear homem negro para comandar o Pentágono pela 1ª vez na história dos EUA

O provável vencedor das eleições norte-americanas, Joe Biden, deve nomear o general aposentado Lloyd Austin para o cargo de Secretário de Defesa, reportou a Reuters. Austin liderou tropas dos EUA em Bagdá, em 2003, e foi responsável pelas operações norte-americanas no Oriente Médio durante a presidência de Barack Obama. A nomeação de Austin pode sofrer resistência no Congresso dos EUA, uma vez que, desde sua aposentadoria em 2016, Austin serviu no conselho de empresas ligadas à fabricação de armas, como a Raytheon Technologies Corporation. Caso a nomeação seja confirmada, Austin será o primeiro negro a comandar o Pentágono na história dos EUA.

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Reino Unido inicia campanha de vacinação contra COVID-19

Nesta terça-feira (8), o Reino Unido dará início à campanha de vacinação contra a COVID-19, utilizando o imunizante produzido pela norte-americana Pfizer. O primeiro grupo a receber a vacina será composto por maiores de 80 anos, agentes de saúde e funcionários de casas de repouso. O país deve disponibilizar cerca de 800 mil doses da vacina durante a primeira semana da campanha. Uma senhora de 90 anos chamada Margaret Keenan foi a primeira a receber a vacina no país. A campanha britânica será um teste logístico para o imunizante da Pfizer, que deve ser armazenado à -70 graus Celsius e tem validade de somente cinco dias em uma geladeira comum. A Rússia também iniciou campanha de vacinação em massa para grupos prioritários neste sábado (4), utilizando o imunizante Sputnik V, produzido pelo Centro Gamaleya.

Fazendeiros convocam greve geral na Índia

Nesta terça-feira (8), fazendeiros indianos convocaram nova greve geral para protestar contra reformas no setor agrícola propostas pelo governo do país. A categoria recebeu apoio de outros grupos como professores, ferroviários, caminhoneiros e demais sindicatos, informou a AFP. O governo teria reforçado o policiamento da capital para reagir a eventuais tumultos. Nesta semana, está prevista a retomada do diálogo entre agricultores e o governo de Narendra Modi, após cinco rodadas de negociações infrutíferas. Os fazendeiros bloqueiam rodovias e ruas da capital indiana, Nova Deli, desde 27 de novembro. A última greve geral convocada pelos fazendeiros, realizada no fim de novembro, mobilizou cerca de 250 milhões de trabalhadores.

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China condena novas sanções dos EUA contra autoridades em Pequim

Nesta terça-feira (8), o governo chinês repudiou a imposição de novas sanções contra 14 alto funcionários do Congresso Nacional chinês. O Departamento de Estado dos EUA justificou a medida, alegando que Pequim teria impedido candidatos pró-democracia de concorrer às eleições em Hong Kong. Washington também estaria preparando uma legislação para garantir direitos de residência norte-americana à moradores da região autônoma. O Escritório Nacional para Assuntos de Hong Kong e Macau da China declarou "séria indignação" com a medida, que revelaria abordagem de "dois pesos e duas medidas" por parte de Washington.

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Militantes sírios que renunciam à violência recebem passaportes em Daraa

Nesta terça-feira (8), a província de Daraa inicia a concessão de passaportes para ex-militantes sírios que renunciaram às armas, informou o correspondente da Sputnik. A medida, que integra os esforços de reconciliação no país árabe, garante a concessão de documentos e retirada do nome de ex-combatentes das bases de dados de segurança do governo de Damasco. Com os documentos, os ex-militantes poderão "retomar uma vida pacífica", disse o vice-diretor do Centro Russo de Reconciliação para a Síria, contra-almirante Vyacheslav Sytnik, à Sputnik. A Síria é palco de grave conflito interno, com participação ativa de forças externas, desde 2011. 

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