Com 2.760 mortes por COVID-19 em 24h, EUA chegam ao maior número desde abril

Após confirmação da notícia sobre o número de mortos, Robert Redfield, diretor do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention, CDC, na sigla em inglês), afirmou: "é o momento mais difícil" na história da saúde pública dos EUA.
Sputnik

Os Estados Unidos registraram nesta quarta-feira (2) seu pior número de mortes diárias desde o início da pandemia. As hospitalizações por COVID-19 também atingiram um recorde histórico.

As informações foram confirmadas pelo The Washington Post.

Robert Redfield disse que o pior ainda pode estar à frente. Ele previu que o número de mortos COVID-19 nos EUA poderia chegar a 450 mil em fevereiro, e alertou que este inverno poderia ser "o momento mais difícil na história da saúde pública desta nação".

Desde a primavera, em abril, durante o primeiro pico da pandemia, o país registrou 2.752 mortes no dia 15. Nesta quarta-feira (2), foram pelo menos 2.760.

As hospitalizações pelo vírus chegaram a 100 mil, mais do que o dobro do número no início de novembro.

​Apesar de todas as semelhanças com o pico da pandemia de primavera, existem algumas diferenças profundas.

Em abril, o vírus e as mortes concentraram-se em Nova York e Nova Inglaterra. Hoje, o pedágio da pandemia está sendo sentido em todo o país.

No dia 15 de novembro, James Phillips, diretor da área de Medicina de Desastres do Hospital da Universidade George Washington, em entrevista para um artigo, anteviu um "salto sem precedentes" nas taxas por causa das aglomerações familiares no feriado do Dia de Ação de Graças, que este ano aconteceu no último dia 26.

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