Estudo revela que apenas 25% dos portugueses fizeram distanciamento social nas últimas semanas

De acordo com um estudo da Escola Nacional de Saúde Pública em Portugal, mais de um terço dos portugueses saíram de casa nas últimas duas semanas e apenas 25% mantiveram a distância recomendada de dois metros entre as pessoas.
Sputnik

Segundo informações da Agência Lusa, os dados apresentados pela Escola Nacional de Saúde Pública de Portugal nesta quinta-feira (19) causam preocupação porque o continente europeu enfrenta neste momento uma segunda onda de COVID-19.

A publicação revela detalhes do comportamento dos portugueses nas últimas semanas em meio à pandemia. Entre setembro e outubro, por exemplo, cerca de 20% dos entrevistados disseram que nem sempre foram à rua de máscara.

Outro dado que chamou atenção foi o questionamento se o entrevistado usou sempre uma máscara quando esteve em grupos com dez ou mais pessoas. Cerca 35% admitiram que não.

Em uma pergunta sobre os serviços de saúde, o estudo verificou que 20% das pessoas disseram que necessitavam fazer consultas médicas, mas que não foram por receio ou porque foi desmarcada pelo serviço.

Neste contexto, cerca de 40% dos entrevistados disseram evitar ou adiar cuidados não urgentes por receio de contrair a COVID-19 nos serviços de saúde.

Avaliação do governo

A Escola Nacional de Saúde Pública em Portugal também promoveu um questionário sobre as medidas implementadas pelo governo no combate à pandemia. Cerca de 50% dos entrevistados consideram as ações "muito adequadas e adequadas".

Estudo revela que apenas 25% dos portugueses fizeram distanciamento social nas últimas semanas
Questionados sobre a intenção de tomar uma vacina contra a COVID-19, 10% disseram que não pretendem ser vacinados. Por outro lado, metade disse estar confiante ou muito confiante em relação à eficácia e segurança das vacinas.

Portugal registrou hoje (19) 6.994 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, e mais 69 mortes. Este é o maior aumento diário de infeções desde o início da pandemia, ultrapassando o máximo registado no dia 13 de novembro (6.653).

Comentar