Advogada de Trump afirma que diretora da CIA deveria deixar seu cargo devido a 'falhas' em eleições

Nesta segunda-feira (16), o presidente Donald Trump disse que "ganhou a eleição de 2020", acusando falhas na contagem de votos.
Sputnik

A advogada do presidente norte-americano Sidney Powell afirmou que a diretora da CIA Gina Haspel deveria ser demitida por ignorar alertas sobre o software usado na votação para a eleição presidencial deste ano.

"Por que Gina Haspel ainda está lá na CIA é algo além da minha compreensão. Ela deveria ser demitida imediatamente", disse Powell ao canal Fox News neste domingo (15), acusando supostos problemas com o sistema de voto usado em diversos estados.

Powell se referiu a uma série de "denunciantes" que, segundo ela, confirmam que o software foi usado ostensivamente para descartar milhões de votos que seriam a favor de Trump.

Quando questionada sobre evidências, a advogada disse que tinha "muitas formas de provar isso", mas que não iria "contar na televisão nacional tudo que temos".

Suas acusações ecoam diversas mensagens do mandatário norte-americano, que insistiu que os Estados Unidos "não podem permitir que se mantenham resultados eleitorais falsos enviados pelo correio".

Advogada de Trump afirma que diretora da CIA deveria deixar seu cargo devido a 'falhas' em eleições

Contudo, a tecnológica Dominion, que forneceu o software, afirmou em um comunicado publicado em seu site que "nega categoricamente as falsas afirmações sobre a troca de votos em nosso sistema de votação".

A Agência de Segurança Cibernética e Segurança de Infraestruturas do Departamento de Segurança Interna aparenta se expressar no mesmo tom, insistindo que "não há nenhuma evidência de que qualquer sistema de votação tenha apagado ou perdido votos, alterado votos, ou tenha sido de alguma maneira comprometido".

Trump sugeriu que "falhas" em máquinas de votação, relatadas em algumas mesas de voto no dia da eleição, seriam uma evidência de que os democratas tentaram "roubar" seus votos.

O presidente se nega a reconhecer a eleição de Joe Biden, que anteriormente se proclamou presidente eleito e atualmente está preparando sua equipe de transição, ainda que o resultado oficial ainda não tenha sido anunciado.

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