200 vespas rainhas 'assassinas' são exterminadas nos EUA, mas o problema está longe de ser eliminado

As vespas chegaram aos EUA em meados de maio trazendo grande preocupação ao setor agrícola. Essa semana especialistas revelaram ter encontrado 200 vespas rainhas no primeiro ninho exterminado.
Sputnik

Especialistas do Departamento de Agricultura do Estado de Washington (WSDA, na sigla em inglês) anunciaram no final de outubro que haviam exterminado cerca de 500 espécies das vespas vivas em vários estágios de desenvolvimento. Essa semana o Departamento revelou que dentro desse único ninho haviam aproximadamente 200 vespas rainhas com total potencial para iniciar suas próprias colônias.

"Chegamos bem a tempo", disse o entomologista Sven-Erik Spichiger, que participou da operação.

O ninho foi localizado depois que os cientistas capturaram várias vespas e anexaram rastreadores de rádio a elas. Com o rastreamento, os pesquisadores chegaram a uma árvore no condado de Whatcom, na fronteira entre os Estados Unidos e o Canadá. O ninho tinha cerca de 35 centímetros de comprimento por 23 de largura, com a maioria das espécies vivas, conforme informou a agência AP.

As vespas gigantes chegaram aos Estados Unidos em meados de maio trazendo medo e preocupação, em um ano já bastante conturbado pela disseminação do coronavírus. Não nativas de território americano, mas com origem em países asiáticos, essa espécie de vespas são as maiores do mundo, com 5 centímetros de comprimento. São também cruéis predadoras de outros insetos, incluindo as abelhas melíferas que polinizam muitas das plantações no multibilionário de Washington, a indústria da agricultura do dólar. Em humanos, as vespas podem causar picadas dolorosas, embora raramente fatais.

200 vespas rainhas 'assassinas' são exterminadas nos EUA, mas o problema está longe de ser eliminado

Os cientistas acreditam que outros ninhos possam existir no estado e reconheceram que é quase impossível saber se alguma rainha escapou antes que a colônia fosse destruída. A WSDA planeja continuar caçando vespões por pelo menos mais três anos para determinar se a área está livre deles. 

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