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Aceitação da vacina russa varia entre 52% e 60% nas capitais do Brasil, diz Datafolha

Em outubro, em pesquisa do Instituto Real Time Big Data, publicada pela CNN Brasil, 53% dos entrevistados disseram "sim" ao responder à pergunta sobre se eles tomariam uma potencial vacina da Rússia.
Sputnik

De acordo com informações da Folha de São Paulo divulgadas neste neste sábado (7), uma pesquisa do Instituto Datafolha apontou que a adesão à vacinação contra a COVID-19 caiu em quatro grandes capitais brasileiras, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

O Datafolha ouviu 1.260 eleitores a partir de 16 anos na capital paulista, 1.064 na fluminense, 868 na mineira e 924 na capital pernambucana, entre os dias três e quatro de novembro.

A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95% para todos os casos.

A principal pergunta feita pelo Datafolha foi: "quando sair a vacina, você pretende se vacinar?".

Em São Paulo, 72% disseram que sim. O Rio de Janeiro apresentou o mesmo porcentual. Em Belo Horizonte, 74% dos entrevistados disseram que sim. No Recife, o número ficou em 65%.

O Datafolha sustenta que, apesar da maioria declarar que pretende se vacinar, há resistência à vacina chinesa. A CoronaVac recebeu menos confiança entre os eleitores do Recife, com 42% de aceitação, seguida de Rio de Janeiro e Belo Horizonte, ambas com 52%. Já a capital paulista é a que demonstra menos resistência, com 57%.

Aceitação da vacina russa varia entre 52% e 60% nas capitais do Brasil, diz Datafolha
A vacina desenvolvida e aprovada pelos EUA é a que tem melhor aceitação entre todos os entrevistados. Em São Paulo, a taxa de adesão chega a 76%, bem próximo do registrado em Minas Gerais e Rio de Janeiro (ambas com 72%) e Recife (62%).

O segundo imunizante que mais inspirou confiança entre os eleitores é o desenvolvido na Inglaterra. Nas quatro cidades, entre 60% e 76% aceitariam as doses. Já a parcela que receberia bem uma vacina russa varia entre 52% e 60% nas capitais, diz a pesquisa.

Ontem (6), o diretor-geral do Fundo Russo de Investimentos Diretos (RFPI, na sigla em russo), Kirill Dmitriev, fez um comunicado e falou da importância em não politizar a busca por uma vacina contra a COVID-19.

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