Rede americana ABC confunde estado da Geórgia com o país homônimo e vira piada nas redes sociais

Enquanto a incerteza sobre quem será o próximo presidente americano paira nos Estados Unidos, o estado de confusão também acaba aparecendo na cobertura da mídia americana.
Sputnik

A ABC, uma das maiores redes americanas de televisão, usou uma foto da eleição no país Geórgia, que fica na Europa, para ilustrar a cobertura das eleições do estado americano da Geórgia. O deslize não passou despercebido pelos espectadores mais atentos e não demorou a virar piada nas redes sociais.

​Isso é engraçado demais! A ABC confundiu o estado da Geórgia com o país Geórgia na cobertura das eleições.

​A imagem utilizada pela ABC na cobertura da eleição no estado da Geórgia até mostra eleitores em fila para a votação – mas no país europeu. No dia 31 de outubro, os cidadãos georgianos foram às urnas para a eleição parlamentar no país. A foto em questão mostra eleitores na capital Tbilisi, conforme mostrou o veículo local chamado Primeiro Canal, que também notou o erro da americana ABC.

Hilário! A americana ABC ilustra uma matéria sobre Atlanta, na Geórgia, com uma fila no país Geórgia, que também acabou de passar por eleições, no último fim de semana. Repare nas letras em linguagem georgiana acima do local de votação.

Mesmo as letras do alfabeto local de Tbilisi – que aparecem no alto da imagem – não foram suficientes para levantar suspeitas entre os jornalistas da rede americana, que seguiram discutindo a votação em um dos estados mais importantes da eleição americana.

Segundo Margarita Simonyan, editora-chefe da Sputnik na Rússia, o deslize foi causado pelo "calor da emoção" durante a cobertura das eleições nacionais. De acordo com a Sputnik Geórgia, esta não foi a primeira vez que a mídia americana confundiu o país europeu com o estado americano.

Na manhã desta sexta-feira (6), Joe Biden ultrapassou Donald Trump na apuração dos votos no estado - caso confirme vitória na Geórgia, o candidato democrata alcança o número de delegados necessários para assumir a liderança da Casa Branca a partir de 2021. O candidato republicano contesta os votos que chegam por correio.

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