Marinha dos EUA assina contrato bilionário de construção de 2 submarinos de mísseis balísticos

O orçamento para obter os submarinos desta classe de mísseis balísticos pode corresponder a 38% de todo o dinheiro para construção de embarcações da Marinha dos EUA, em meio à rivalidade com a China.
Sputnik

O Departamento de Defesa dos EUA comunicou na quinta-feira (5) a conclusão de um contrato da Marinha norte-americana para construção completa de dois submarinos USS Columbia no valor de US$ 9,47 bilhões (R$ 52,3 bilhões).

Marinha dos EUA assina contrato bilionário de construção de 2 submarinos de mísseis balísticos

No contrato fechado com a empreiteira General Dynamics Electric Boat, é planejado que os navios de mísseis balísticos substituam a classe USS Ohio, em serviço desde 1981, e entrem em serviço em 2031, meio século depois. A Marinha dos EUA pretende comprar um por ano.

"O design e a maturidade deste programa superam qualquer outro submarino que fizemos. Temos um projeto sólido", afirmou James Geurts, chefe de pesquisa, desenvolvimento e aquisição da Marinha, citado pela revista Defense News.

"Agora ele [o programa] está passando do refinamento do projeto para o projeto completo e [da] construção avançada para a construção completa do primeiro navio. E depois, não nos desviamos do fato de que entraremos rapidamente na terceira construção anual", acrescenta Geurts.

É estimado que a compra dos submarinos da classe Columbia ocupe até cerca de 38% do orçamento da Marinha dos EUA para construção de navios, em meio a uma tentativa de contrapor o crescente poder naval da China.

Em janeiro de 2020, o chefe de Operações Navais, almirante Michael Gilday, advertiu que a Marinha vai precisar aumentar seu orçamento para isso.

"É assim, precisamos de mais dinheiro. Precisamos de mais receita. Se você acredita que precisamos de superação no domínio marítimo, se você acredita que para executar operações marítimas distribuídas e operar em números agora que precisamos de mais ferro, então, sim, precisamos de mais dinheiro", apontou.

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