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ONU confirma data de sessão especial da Assembleia Geral para discutir a COVID-19

Desde junho que a Organização das Nações Unidas estudava uma data para o encontro que vai coordenar os trabalhos para tentar conter a pandemia.
Sputnik

A Organização das Nações Unidas (ONU) informou nesta quinta-feira (5) que será nos dias 3 e 4 de dezembro próximos a sessão especial da Assembleia Geral, de forma virtual, para coordenar esforços contra a COVID-19, informou a agência de notícias AFP.

A ideia é elaborar uma ação internacional especial num momento de segunda onda da pandemia especialmente na Europa e nos Estados Unidos. A ONU pretende reunir no encontro chefes de Estado e de governo. A decisão foi aprovada por 150 votos a zero. Apenas três países se abstiveram: Israel, Armênia e Estados Unidos.

A sessão terá discursos pré-gravados por líderes mundiais, apresentações de vídeos e uma discussão liderada pelo chefe da OMS, o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus. Os líderes poderão apresentar declarações pré-gravadas de cinco minutos para serem transmitidas no salão da Assembleia Geral. Os videoclipes serão reproduzidos no ambiente. 

O Presidente da Assembleia, o turco Volkan Bozkir, chamou a sessão especial de "alto nível".

"Um momento histórico e um teste para o multilateralismo será definido por nossa ação coletiva sobre uma das questões mais críticas de nosso tempo", disse.

Os 193 países que integram a ONU adotaram quatro resoluções sobre a pandemia este ano: solidariedade global, acesso global a medicamentos e vacinas, coordenação da ação global e resposta unida às ameaças sanitárias mundiais.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo tem 47,9 milhões de casos e 1,2 milhão de mortos. Na Europa, especialmente atingida com uma segunda onda do coronavírus, há pouco mais de 21 milhões deles. E nos Estados Unidos, cerca de 9,2 milhões. Na quarta-feira (4), o país bateu o recorde de casos diários, 100 mil. O Brasil tem, também segundo a OMS em dados desta quinta-feira (5), pouco mais de 5,5 milhões de enfermos e cerca de 160 mil mortos.

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