Ameaça extraterrestre: astrônomos identificam asteroide que poderia colidir com a Terra em 2068

O impacto do asteroide com o planeta pode produzir uma explosão "equivalente a 1,2 bilhão de toneladas de TNT ou cerca de 80 mil bombas nucleares de Hiroshima", segundo astrônomo.
Sputnik

Cientistas advertem que o asteroide Apophis tem uma probabilidade, por menor que seja, de colidir com nosso planeta, relata o tabloide The Sun.

O asteroide tem o nome da antiga divindade egípcia que encarna o caos e apresenta cerca de 370 metros de diâmetro, superior em cerca de um terço à altura dos maiores arranha-céus de Balneário Camboriú, no Brasil, por exemplo.

A explosão pode produzir um impacto "equivalente a 1,2 bilhão de toneladas de TNT, ou cerca de 80 mil bombas nucleares de Hiroshima", garante a mídia.

De acordo com o The Sun, embora os astrônomos estivessem confiantes anteriormente de que o asteroide não colidiria com a Terra, desde então descobriram que "ele está se desviando de seu caminho e ganhando velocidade ao fazê-lo".

"O asteroide está se afastando de uma órbita puramente gravitacional em cerca de 170 metros por ano, o que é suficiente para manter em jogo o cenário de impacto em 2068", disse o astrônomo Dave Tholen, um dos cientistas que descobriram o Apophis.

Tendo supostamente escrito "em seus diários" que 12 de abril de 2068 seria possivelmente o "dia da colisão", os astrônomos da Universidade do Havaí, EUA, avisam que o curso do asteroide está sendo afetado pelo efeito Yarkovsky. Tal efeito "ocorre quando o asteroide absorve e depois irradia calor do Sol", o que resulta em um lado do asteroide "onde mais calor é irradiado", obtendo "um impulso adicional, atirando o asteroide para fora do curso definido pela força gravitacional".

"É uma força tão pequena que é imperceptível para objetos maiores, mas quanto menor o objeto, mais fácil é detectar o efeito", observou Tholen.

O tabloide também aponta que, embora os "últimos cálculos" indiquem que as chances de o asteroide colidir com nosso planeta e causar "devastação global" são cerca de uma em 150 mil, Tholen acredita que as "chances reais de um impacto em 2068" estão mais próximas de uma em 530 mil.

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