Pyongyang alerta vizinho do Sul em meio a buscas por corpo de oficial sul-coreano

Pyongyang afirma que os navios de guerra que teriam violado a soberania do país supostamente fazem parte de uma operação de busca do corpo do funcionário sul-coreano morto no mar Amarelo.
Sputnik

A Coreia do norte acusou a Coreia do Sul de violar a sua soberania. Segundo Pyongyang, "navios de guerra e outros navios" sul-coreanos entraram nas suas águas, tendo advertido que estas ações podem provocar outro "incidente desagradável", segundo a agência de notícias KCNA.

Os navios supostamente fazem parte de uma operação de busca do corpo do funcionário sul-coreano morto por militares norte-coreanos no mar Amarelo.

"Instamos o Sul a parar a intrusão através da linha de demarcação militar no mar Amarelo, que pode provocar uma escalada de tensões", indica o comunicado.

Pyongyang alerta vizinho do Sul em meio a buscas por corpo de oficial sul-coreano

Na publicação, o assassinato do sul-coreano foi qualificado como "um caso horrível que não deveria ter ocorrido".

"Tomamos mais medidas de segurança necessárias para assegurar que nenhum outro incidente que arruíne as relações de confiança e respeito entre o Norte e o Sul venha a ocorrer, de acordo com a intenção de nossa liderança suprema", diz o comunicado.

Além disso, foi indicado que estão sendo realizadas operações de busca para encontrar o corpo do funcionário. A Coreia do Norte promete entregá-lo a Seul assim que for localizado.

No dia 24 de setembro, o Ministério da Defesa da Coreia do Sul declarou que Pyongyang "encontrou um homem em suas águas e cometeu um ato de brutalidade ao disparar contra ele e queimar seu corpo".

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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu desculpas a Seul pelo assassinato. De acordo com Suh Hoon, diretor de Segurança Nacional sul-coreano, Kim assegurou que "sente muito" por "decepcionar" o presidente do país vizinho, Moon Jae-in, e seus cidadãos, prometendo adotar medidas para evitar que o episódio se repita.

Neste sábado (26), a Coreia do Sul declarou que pedirá que a Coreia do Norte realize uma nova investigação do ocorrido, devido às diferenças nas versões dos dois países.

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