O porta-voz acrescentou que esta recusa em reconhecer a presidência de Lukashenko é uma forma encoberta de interferência nos assuntos bielorrussos.
"Não saudamos tais decisões que foram tomadas em alguns países europeus. Achamos que essas decisões vão contra o direito internacional", disse Peskov a repórteres.
Peskov ressaltou que a posição desses países europeus não afetaria o estado e as perspectivas da relação entre Minsk e Moscou.
Aleksandr Lukashenko foi empossado como presidente da Bielorrússia na última quarta-feira (23). Washington e seus aliados da União Europeia condenaram a posse e não reconheceram Lukashenko como o presidente legítimo do país.
Ao comentar sobre as críticas, Lukashenko disse que a posse presidencial é assunto interno da Bielorrússia e que o país não é obrigado a informar outros Estados sobre isso.
Em 9 de agosto, a oposição bielorrussa e seus apoiadores tomaram as ruas da Bielorrússia em protesto aos resultados da eleição presidencial do país, na qual Lukashenko foi reeleito para um sexto mandato.