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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 24 de setembro

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha os destaques desta quinta-feira (24), marcada pela recusa de Trump de garantir transferência de poder nos EUA, pela repercussão da posse de Lukashenko como presidente da Bielorrússia e pela grave acusação sul-coreana contra Coreia do Norte.
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Brasil se aproxima dos 140 mil mortos pela COVID-19

Nesta quarta-feira (23), o Brasil registrou 906 novas mortes pela COVID-19 e 32.445 novos casos da doença, segundo consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Ao todo, o país registra 139.065 óbitos e 4.627.780 pacientes infectados. Boletim divulgado pelo Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami informou que 709 indígenas da etnia foram infectados pela doença. Até o momento, sete indígenas faleceram em diferentes comunidades da terra Yanomami. Em número de casos, o Brasil é o terceiro país mais atingido pela pandemia, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, atrás somente de EUA e Índia. Em número de mortos, no entanto, o Brasil segue em segundo lugar.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 24 de setembro

Volkswagen compensará famílias por cumplicidade com a ditadura

Nesta quarta-feira (23), a Volkswagen anunciou acordo com o Ministério Público Federal (MPF) para compensar famílias prejudicadas pela conduta da montadora durante a ditadura militar. O acordo encerra três processos que tramitam contra a empresa, acusada de auxiliar o regime a identificar opositores, que posteriormente foram presos e torturados. A empresa pagará R$ 16,8 milhões para associação de trabalhadores da empresa com vistas a compensar as famílias dos presos. Uma investigação interna da Volkswagen teria confirmado que agentes de segurança da empresa cooperaram com o regime, informou a AFP. "Nós lamentamos as violações que ocorreram no passado. Para a Volkswagen, é importante lidar com esse capítulo negativo da história do Brasil", declarou a executiva da empresa, Hiltrud Werner, em comunicado.

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Trump não garante transferência de poder caso perca eleições

Nesta quarta-feira (24), o presidente dos EUA, Donald Trump, se negou a garantir que transferirá o poder, caso perca as eleições presidenciais norte-americanas, marcadas para o dia 3 de novembro. Em declarações sem precedentes na história moderna dos EUA, Trump alertou que há muito vem "reclamando [...] das cédulas e as cédulas são um desastre". O presidente alega com frequência que cédulas submetidas pelos correios são vulneráveis a fraudes, apesar de a prática ser comum nos EUA. "Se nos livrarmos das cédulas, não teremos uma transferência de poder [...], mas uma continuidade", disse o candidato à reeleição.

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Pompeo diz que diplomatas chineses não são 'amigos' e alerta para espionagem

Nesta quarta-feira (24), o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarou que diplomatas chineses não se aproximam de políticos dos EUA "com espírito de cooperação e amizade", mas como parte de "campanhas de influência e espionagem". Para o secretário, os políticos devem "estar vigilantes", uma vez que o governo federal não poderia "policiar toda a manifestação desse comportamento predatório e coercitivo" chinês. Políticos do Partido Democrata acusaram Pompeo de usar cargo público para fazer campanha para o presidente Trump e para si próprio, uma vez que o secretário teria o desejo de assumir a presidência em 2024.

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União Europeia não reconhece Lukashenko como presidente da Bielorrússia

Nesta quinta-feira (24), o Conselho Europeu declarou que a posse de Aleksandr Lukashenko como presidente da Bielorrússia "carece de legitimidade democrática" e contribui para a deterioração da crise política no país. Os EUA tampouco reconhecem Lukashenko como presidente legítimo, apesar da celebração de posse oficial. "As eleições de 9 de agosto não foram livres ou justas", disse porta-voz do Departamento de Estado dos EUA à Sputnik. Nesta quarta-feira (23), Lukashenko tomou posse da presidência do país em cerimônia fechada. Apesar de não ter sido anunciada publicamente, a cerimônia gerou protestos em diversas cidades do país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quinta-feira, 24 de setembro

Coreia do Norte teria assassinado cidadão desaparecido da Coreia do Sul

Nesta quinta-feira (24), o Ministério da Defesa da Coreia do Sul acusou o país vizinho do Norte de ter interrogado e assassinado cidadão sul-coreano que teria se perdido em águas norte-coreanas. Se confirmada, essa será a primeira vez que o Norte é responsável pela morte de cidadão sul-coreano em mais de uma década. O sul-coreano, que teria a intenção de desertar para o Norte, foi abordado por agentes de Pyongyang em seu barco pesqueiro, quando foi interrogado e posteriormente queimado em óleo, como medida de prevenção contra a COVID-19, disse militar sul-coreano à AFP. As informações podem ter sido obtidas através de interceptação de comunicações de rádio. O Ministério da Defesa de Seul condenou o assassinato como um "ato ultrajante" e prometeu responsabilizar o Norte pelo incidente.

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