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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 23 de setembro

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha os destaques desta quarta-feira (23), marcada pelos discursos de líderes mundiais na ONU, pela estimativa de rombo de R$ 861 bilhões nas contas públicas brasileiras e pela relativa melhora nos números da COVID-19 no Brasil.
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Regiões do Brasil apresentam estabilidade em número de mortes por COVID-19

Nesta terça-feira (22), todas as regiões brasileiras apresentaram estabilidade no número de mortes por COVID-19, informou o consórcio entre secretarias estaduais de saúde e veículos de imprensa. Nas últimas 24 horas, o Brasil confirmou mais 809 mortes pela doença, totalizando 138.159 óbitos. A média móvel dos últimos sete dias é de 707 mortes diárias. O Brasil é o terceiro país com maior número de casos de COVID-19, com 4.591.364 pessoas infectadas, atrás somente de EUA e Índia, segundo a Universidade Johns Hopkins (EUA).

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 23 de setembro

Contas do governo devem fechar 2020 com rombo de R$ 861 bilhões

Nesta terça-feira (22), relatório do Ministério da Economia indicou que o governo federal deve fechar 2020 com déficit primário de R$ 861 bilhões nas contas públicas. O déficit indica que o governo gastou mais do que arrecadou durante o ano. O déficit primário não considera os gastos do governo com os juros da dívida pública. O cálculo do ministério considera retração de 4,7% no Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, enquanto o mercado especula queda de até 5,52%.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta quarta-feira, 23 de setembro

Chefes de Estado discursam em 2º dia de debates na Assembleia Geral da ONU

Nesta quarta-feira (23), a Assembleia Geral da ONU entra no seu segundo dia de debates realizados por videoconferência. Graças ao formato digital, o rei Salman da Arábia Saudita poderá realizar o seu primeiro discurso na assembleia, sem a necessidade de deslocamento, o que poderia colocar a saúde do líder de 84 anos em risco em meio à pandemia. Outros destaques são as intervenções dos líderes de Venezuela e Afeganistão.

  • Nesta terça-feira (22), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, realizou discurso no qual defendeu a estratégia brasileira de combate à COVID-19, que teria evitado "o caos social", e a agenda ambiental do governo. Segundo ele, a Floresta Amazônica é imune ao fogo graças ao seu caráter úmido, e as queimadas no Pantanal são causadas por "índios e caboclos".
  • O presidente dos EUA, Donald Trump, também gerou polêmica ao pedir à ONU que "responsabilizasse a China" pela propagação do vírus ao redor do mundo. Para Trump, a China agiu de maneira irresponsável ao não suspender voos internacionais durante o início da epidemia. 
  • Durante seu discurso, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, enfatizou o desenvolvimento da vacina russa contra a COVID-19, Sputnik V, e prometeu disponibilizá-la de graça a funcionários das Nações Unidas. Putin também pediu a retirada de barreiras ao comércio e "sanções ilegítimas" como forma de superar a recessão econômica mundial causada pela pandemia.

Presidente rotativo da Huawei pede que EUA reconsidere 'ataque' contra a empresa

Nesta quarta-feira (23), o presidente rotativo da gigante de telecomunicações chinesa Huawei, Guo Ping, afirmou que a cadeia de produção da empresa está sob "ataque" norte-americano. "Esperamos que o governo dos EUA possa reconsiderar sua política", disse Guo durante evento em Xangai, acrescentando que a empresa "está disposta a continuar comprando produtos de fornecedores dos EUA". No dia 15 de setembro, os EUA impuseram novas restrições ao acesso da Huawei a chips e demais tecnologias norte-americanas, o que, "de fato, trouxe muitas dificuldades para a nossa produção", garantiu Guo.

China promete ser 'neutra em emissão de carbono' até 2060

Nesta terça-feira (22), o presidente da China, Xi Jinping, afirmou que o país deve se tornar neutro em emissão de carbono até 2060. A meta ambiental, divulgada durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU, é a mais ambiciosa jamais proposta pela China. De acordo com o Atlas Global de Carbono de 2019, a economia chinesa é a maior emissora de carbono do mundo. Segundo Xi, o país deve atingir o pico de emissões no ano de 2030 e "aproveitar a oportunidade histórica" para investir em um "novo ciclo de revolução científico-tecnológica e transformação industrial".

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