Notícias do Brasil

'Perseguem o Brasil': Bolsonaro elogiará sua gestão ambiental e da COVID-19 na ONU, diz jornal

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro deve usar pela segunda vez a 75ª Assembleia Geral da ONU, na qual discursará nesta terça-feira (22), para defender as ações do seu governo, rebatendo assim as frequentes críticas que vem recebendo fora do Brasil.
Sputnik

Segundo informações do jornal O Estado de S. Paulo, o discurso que Bolsonaro gravou para a abertura do encontro – é tradição o presidente do Brasil dar início à assembleia – trará como linha central uma suposta perseguição que a sua gestão estaria sofrendo mundo afora.

A publicação teve acesso a um texto preliminar com diretrizes para o pronunciamento de Bolsonaro na ONU, no qual o líder brasileiro exaltará a indicação do seu vice, Antonio Hamilton Mourão, para coordenar os esforços ambientais tanto na Amazônia quanto no Pantanal.

A esfera ambiental tem sido a que mais gera pressões internacionais contra Bolsonaro, principalmente pelos recentes números recordes de desmatamento da Floresta Amazônia, acompanhados pela destruição sem precedentes do Pantanal em um ano de forte seca.

'Perseguem o Brasil': Bolsonaro elogiará sua gestão ambiental e da COVID-19 na ONU, diz jornal

Ainda de acordo com o jornal, Bolsonaro apontará que o Brasil avança na implementação da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável da ONU, associando que a preservação ambiental deve andar lado a lado com o desenvolvimento econômico.

As medidas no setor, continua o discurso presidencial, visam a "mobilização de recursos para controlar o desmatamento, combater atividades ilegais e o crime organizado na Amazônia". Bolsonaro ainda tende a elogiar o agronegócio brasileiro, que exporta para mais de 180 países.

Em outro trecho do discurso, o presidente do Brasil deve elogiar a sua gestão no enfrentamento da COVID-19, que já matou mais de 136 mil pessoas no país. Recentemente, Bolsonaro afirmou que o país foi um dos que melhor enfrentou a pandemia, mesmo com a adoção de várias medidas contrárias às recomendações das autoridades sanitárias.

No ano passado, Bolsonaro fez a sua estreia na Assembleia Geral da ONU, com um discurso que foi considerado agressivo à época.

Comentar