Irã diz que 'livro não está fechado' sobre possível vingança por assassinato de Soleimani

O ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, afirmou nesta segunda-feira (21) que Teerã não descarta retaliar os Estados Unidos pelo assassinato do comandante militar iraniano Qassem Soleimani.
Sputnik

Durante o fim de semana, o Comandante do Corpo de Guardiões da Revolução Islâmica do Irã (IRGC, na sigla em inglês), Hossein Salami, afirmou que Teerã busca vingança pela morte de Soleimani. Os comentários de Salami foram feitos após o site Politico revelar em reportagem que o Irã estaria planejando o assassinato da embaixadora dos EUA na África do Sul, Lana Marks.

"Não estou no negócio de fazer ameaças, mas o livro não está fechado", disse Zarif durante um evento virtual do Conselho de Relações Exteriores quando questionado sobro o assunto. 

Zarif acrescentou que o general iraniano foi um herói para muitos na região por seu papel no combate aos extremistas, principalmente o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia), e muitos ainda querem respostas por sua morte.

Em 3 de janeiro, um ataque aéreo ordenado pelo presidente Donald Trump matou Soleimani, uma das figuras militares mais proeminentes no Irã, e vários outros membros do IRGC nos arredores de Bagdá. O assassinato levou Teerã a lançar ataques com mísseis contra bases estadunidenses no Iraque.

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