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Adriano da Nóbrega não foi executado ou torturado, concluí perícia

Adriano da Nóbrega disparou sete vezes e não foi torturado ou executado no sítio no interior da Bahia em que foi encontrado, informou a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) nesta quarta-feira (26).
Sputnik

O miliciano foi encontrado na propriedade do vereador da cidade de Esplanada Gilsinho da Dedé (PSL), em fevereiro de 2020. Ele era procurado desde janeiro de 2019, após ter sua prisão decretada em operação do Ministério Público do Rio de Janeiro contra a cúpula da milícia de Rio das Pedras.

Foram encontradas armas e 13 celulares com Adriano. O ex-PM foi homenageado pelo hoje senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que empregou a mãe e a esposa de Adriano quando ainda era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.

Flávio chegou a divulgar um vídeo da suposta autópsia de Adriano e disse que ele pode ter sido torturado.

"Você tem policiais sob efeito de arma de fogo, e eles reagem com dois disparos e atingem o suspeito. Dois disparados, um pelo tenente e outro pelo soldado da retaguarda, tudo em correspondência ao laudo de necropsia. Duas lesões constatadas no corpo da vítima. Atingido, o indivíduo cai em tombamento em frente o hall de circulação, entre o hall e a parte posterior da sala. O tenente recolheu a arma após Adriano ferido", afirmou o médico-legal Mário Câmara, diretor do Instituto Médico Legal (IML), em coletiva de imprensa. 

De acordo com o G1, Câmara afirmou que a perícia concluí que Adriano não foi torutrado: "As pessoas disseram que ele [Adriano] apanhou por causa da fratura de costelas. Elas [as fraturas] ocorreram também nas costelas posteriores justamente na saída do tiro de fuzil. Furo de fuzil arrebenta osso. Não houve espancamento do indivíduo. Foram dois tiros que atingiram Adriano, em distâncias superiores a um metro."

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