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Tragédia: Brasil chega a 100 mil mortos por COVID-19

Neste sábado (8), o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortos por COVID-19 após quase cinco meses desde a primeira morte da pandemia no país.
Sputnik

Segundo os dados do consórcio de veículos de imprensa, o Brasil chegou neste sábado (8) a 100.240 mortes por COVID-19 e a quase 3 milhões de casos da doença registrados no país. A primeira morte por COVID-19 no Brasil foi registrada no dia 12 de março deste ano.

Além do Brasil, apenas os Estados Unidos têm mais de 100 mil mortos na pandemia. O país norte-americano alcançou a marca no dia 27 de maio, pouco mais de três meses após a primeira morte nos EUA. Hoje, Washington contabiliza mais de 160 mil óbitos pela COVID-19, conforme os dados da Universidade Johns Hopkins.

Tragédia: Brasil chega a 100 mil mortos por COVID-19

O resultado da pandemia no Brasil é uma das maiores tragédias da história do país e já supera eventos como a Guerra do Paraguai e pandemia da Gripe Espanhola. Na sexta-feira (7), o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, comentou a marca de 100 mil mortos, que já era prevista, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Bolsonaro lamentou o fato e disse que os brasileiros devem tocar a vida.

"A gente lamenta todas as mortes, vamos chegar a 100 mil, mas vamos tocar a vida e se safar desse problema", disse.

Atualmente, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde, os estados brasileiros com mais casos e mortes registradas seguem sendo São Paulo e Rio de Janeiro. São Paulo registra um total de 608.379 casos confirmados e 24.735 mortes pela doença. Já o Rio de Janeiro soma 175.696 casos e 14.028 mortes.

Tragédia: Brasil chega a 100 mil mortos por COVID-19

Para efeitos de comparação, o estado de São Paulo teve mais mortes até agora que países inteiros, como Peru, Irã, Rússia e China. O Rio de Janeiro, por sua vez, supera em número de óbitos países como Alemanha, Paquistão, Turquia e Indonésia.

No mundo inteiro, a pandemia já matou 722.706 vezes e infectou mais de 19 milhões de pessoas, ainda segundo dados da Universidade Johns Hopkins.

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