Armas inteligentes e precisas: Irã está pronto para guerra do futuro, diz comandante

Militares iranianos se prepararam muito bem para defender o país em caso de agressão inimiga, construindo uma série de armas avançadas para uma guerra do futuro, declarou o comandante das Forças Terrestres do Exército do Irã, general de brigada Kioumars Heydari.
Sputnik

"Fizemos grandes progressos para alcançar nosso objetivo de nos equiparmos com armas inteligentes, precisas, digitais e eletrônicas para combater as possíveis ameaças ao país", afirmou o comandante das Forças Terrestres do Exército do Irã, general de brigada Kioumars Heydari.

"Ao mudar sua estrutura e organização, as Forças Terrestres do Exército da República Islâmica do Irã se tornaram capazes de atender às necessidades operacionais atuais, estando prontas para enfrentar quaisquer possíveis ameaças", expressou.

Heydari enfatizou que as melhorias na "mobilidade, agilidade e capacidade de combate" das Forças Armadas foram alcançadas através da autossuficiência nos equipamentos e nas tecnologias obtidas por indústrias e cientistas do país.

Tendo ficado basicamente separado dos EUA e da Europa Ocidental, o Irã desenvolveu uma indústria de armamento nacional, permitindo a construção de armas leves, drones, tanques, navios e sistemas de defesa antiaérea avançados.

Armas inteligentes e precisas: Irã está pronto para guerra do futuro, diz comandante

De acordo com o Instituto Internacional de Estudos para a Paz de Estocolmo (SIPRI, na sigla em inglês), o Irã gastou aproximadamente US$ 12,6 bilhões (R$ 67,4 bilhões) em defesa em 2019.

Em 2015, após a assinatura do Plano de Ação Conjunto Global, conhecido como acordo nuclear com o Irã, a ONU sancionou o cancelamento do embargo internacional de armas contra o país em outubro de 2020.

No início do ano, os EUA pressionaram os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para estender o embargo, alegando que a segurança do Oriente Médio ficaria comprometida caso não fosse estendido. Entretanto, a Rússia e a China, membros com poder de veto do Conselho de Segurança da ONU, indicaram que não apoiariam a prorrogação das restrições.

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