EUA são o maior impulsionador da militarização no mar do Sul da China, afirma Pequim

Acusando Pequim de realizar exercícios militares no mar do Sul da China, que causariam instabilidade na região, os EUA ignoraram os fatos, disse na quinta-feira (9) o porta-voz da Defesa da China
Sputnik

Além disso, os EUA tentam marginalizar os países da região e obter ganhos injustos, afirmou em comunicado o porta-voz, Ren Guoqiang, citado pelo portal chinês Global Times.

"Estamos fortemente insatisfeitos e somos decididamente contra isso", disse.

Os comentários do porta-voz surgem depois que o Pentágono, em 2 de julho, demonstrou sua preocupação com as manobras militares de Pequim, realizadas no mar do Sul da China entre 1º de julho e 5 de julho, sublinhando que os exercícios foram "contraproducentes para os esforços de aliviar as tensões e manter a estabilidade".

Em resultado dos esforços conjuntos da China e dos países da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) a situação no mar do Sul da China é, no geral, estável e está se movendo em boa direção, afirmou Ren Guoqiang.

No entanto, os EUA continuam enviando muitos navios de guerra e aviões avançados para este mar, a fim de realizar provocações e exibições de força, conduzindo "operações de hegemonia de navegação", ameaçando a segurança e a estabilidade regionais, defendeu Guoqiang.

Os EUA são o maior impulsionador da militarização no mar do Sul da China e vão contra os esforços e desejos de paz dos países da região, disse o porta-voz em conclusão.

A partir deste sábado (4), os porta-aviões da Marinha norte-americana USS Ronald Reagan e USS Nimitz realizam exercícios de grande escala no mar do Sul da China em conjunto com mais quatro navios de guerra, relata a CNN.

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