Pentágono desenvolve moderna IA para operações de combate

O centro de inteligência artificial do Pentágono está alterando seu foco para permitir operações de combate conjuntas.
Sputnik

O Pentágono desenvolverá ferramentas de inteligência artificial que serão integradas aos esforços do Comando e Controle Conjunto de Todos os Domínios (JADC2, na sigla em inglês) do Departamento de Defesa dos EUA, informa o portal militar C4ISRNET.

"Conforme amadurecemos, estamos dedicando especial atenção para nossas operações conjuntas de combate e sua iniciativa da missão, que é focada nas prioridades da Estratégia de Defesa Nacional e seu objetivo de preservar as vantagens militares e tecnológicas americanas em relação aos nossos competidores estratégicos", afirmou Nand Mulchandani, diretor em exercício do Centro Conjunto de Inteligência Artificial (JAIC, na sigla em inglês), a repórteres nesta quarta-feira (8).

Este anúncio representa uma grande mudança para o JAIC em relação a sua posição um ano atrás, quando a organização ainda tinha como objetivo usar a inteligência artificial para esforços como os de manutenção preditiva. Aparentemente, esta transformação se justifica pelo foco do Departamento de Defesa dos EUA em desenvolver o JADC2, uma plataforma de abordagens de sistema que irão conectar sensores com sistemas de tiro em tempo real.

Pentágono desenvolve moderna IA para operações de combate

De acordo com Mulchandani, os gastos no ano fiscal de 2020 na iniciativa de operações conjuntas de combate são maiores que os com o JAIC em todas as outras iniciativas de missão combinadas. Em maio, o centro concedeu um contrato de US$ 800 milhões (R$ 4,27 bilhões) à Booz Allen Hamilton por cinco anos para apoiar o desenvolvimento destas operações.

"Temos um projeto em andamento em operações de combate conjuntas que, de fato, será testado", afirmou. "Eu descreveria que é uma inteligência artificial de grande vantagem tática. Este trabalho será testado. Na verdade, é um trabalho promissor – estamos muito animados sobre ele."

Ainda que não tenha sido nomeado, o diretor em exercício garantiu aos repórteres que o projeto envolveria operadores humanos e controle humano completo.

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