Venezuela: Maduro expulsa embaixadora da União Europeia

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou nesta segunda-feira (29) que a embaixadora da União Europeia no país, Isabel Brilhante Pedrosa, tem 72 horas para deixar o país.
Sputnik

O anúncio de Maduro foi feito após a União Europeia aplicar sanções contra 11 funcionários do governo venezuelano

"Decidi conceder a embaixadora da União Européia 72 horas para deixar nosso país e exigir respeito da União Europeia. Basta!", disse Maduro durante a entrega de um prêmio nacional de jornalismo.

Portuguesa Isabel Brilhante Pedrosa ocupa o cargo de embaixadora da União Europeia na Venezuela desde fevereiro de 2018. Antes, entre 2008 e 2011, exercia funções de cônsul-geral de Portugal em Caracas. Logo após a declaração de Maduro, o Ministério das Relações Exteriores de Portugal expressou a condenação da decisão do presidente venezuelano na sua página no Twitter.

Sanções contra oficiais venezuelanos

As sanções do bloco europeu atingem parlamentares, um magistrado e um chefe militar, informa a agência de notícias Reuters. O presidente da Assembleia Nacional, Luis Parra, é um dos atingidos pela medida.

Os sancionados "são particularmente responsáveis ​​por agir contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional, incluindo a remoção da imunidade parlamentar de vários de seus membros [...] também incluindo o início de processos por razões políticas e a criação de obstáculos a uma solução política e democrática para a crise na Venezuela", afirmou a UE.

Com a medida, são 36 venezuelanos ligados a Maduro na lista de sanções da União Europeia. As consequências das sanções incluem o congelamento de ativos e a proibição de entrada no bloco europeu. 

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