Ainda em abril, Kim Jong-un havia passado cerca de 20 dias sem aparecer em eventos públicos ou em imagens divulgadas pela mídia do país.
O "sumiço" do líder foi logo percebido após sua ausência nas comemorações de nascimento de seu avô e fundador da Coreia do Norte, Kim Il-sung, no Dia do Sol (15 de abril).
Ontem (25), durante uma coletiva de imprensa, o ministro da Defesa do Japão, Taro Kano, afirmou:
"Nós temos algumas suspeitas sobre a saúde [de Kim Jong-un]", publicou a CNN citando o ministro.
Além disso, Kano declarou que "estranhos movimentos" têm sido observados no país.
A razão disso seriam as tentativas de Kim de evitar contrair a COVID-19, uma vez que relatos afirmam que a doença está no país.
EUA, Japão e outros países estão trocando informações de inteligência sobre a Coreia do Norte, segundo Kano. Contudo, ao ser perguntado sobre mais detalhes sobre a saúde de Kim, o japonês afirmou que "não estou autorizado a discutir questões de inteligência".
Além de expressar suspeitas sobre a saúde do líder norte-coreano, o ministro também alegou que o Partido Liberal Democrático, governista no Japão, tem considerado a ideia de adquirir armas capazes de atacar bases de mísseis norte-coreanas para conter ameaças de mísseis.
A declaração vem logo após a Coreia do Norte afirmar estar determinada a efetuar um ataque nuclear contra os EUA se entrar em guerra com a Coreia do Sul.