Os testes começaram apesar do país asiático ainda estar ponderando próximo passo a tomar, após a decisão de suspender planos de introdução de sistemas baseados em terra para este papel, revela a publicação Defense News.
Nesta terça-feira (23), o destróier Haguro deixou o estaleiro da Cooperação Unida da Marinha do Japão em Isogo, próximo a Tóquio, para iniciar seus testes marítimos.
A embarcação deve ser comissionada em 2021. Seus 170 metros de comprimento movem 8,2 mil toneladas a abrigam 96 células do Sistema de Lançamento Vertical Ml 41, capaz de disparar diversos tipos de mísseis, incluindo aqueles usados para a defesa de mísseis balísticos.
O navio Haguro é o segundo da classe Maya para a Força Marítima de Autodefesa do Japão, sendo o oitavo do país a ser equipado com o sistema Aegis Ashore para defesa aérea e de mísseis balísticos.
Contudo, o canal NHK relatou que o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, deve se encontrar com a comunidade de segurança do país nesta semana para retirar o sistema do plano de implantação, buscando uma alternativa.
O canal japonês acrescentou que uma das alternativas seria aumentar a capacidade japonesa de ataque, para possibilitar a realização de disparos de retaliação contra instalações que perpetuem ataques ao território japonês. Porém, isto deve enfrentar uma forte oposição política, incluindo do partido com o qual Abe possui uma coligação de governo.