Agora, o que começou com uma contestação da violência policial contra a população negra nos Estados Unidos, se tornou uma marcha global pela reinterpretação das estruturas herdadas do colonialismo.
Em meio a este debate sobre o papel da memória na sociedade moderna, jovens resolveram buscar suas próprias versões de justiça histórica. Estátuas dedicadas a figuras polêmicas da civilização ocidental, como os confederados norte-americanos, Cristóvão Colombo e o rei belga Leopoldo II, caíram dos pedestais culturais que antes ocupavam.
Pouco se sabe para onde estas contestações nos levarão, nem ao menos quando e se chegarão ao Brasil, mas o certo é que nenhuma verdade histórica é imortal.