Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 12 de junho

Bom dia! A Sputnik Brasil acompanha as notícias mais relevantes desta sexta-feira (12), na qual o Brasil registra mais de 100 mil casos de COVID-19 em menos de uma semana, Bagdá e Washington confirmam acordo para retirada de tropas e Coreia do Norte declara não ter esperanças de um acordo com os EUA sobre programa nuclear.
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Brasil quadruplica óbitos por COVID-19 em 33 dias

De acordo com dados compilados pelo consórcio de veículos de imprensa e secretarias de saúde, o Brasil contabiliza 805.649 casos de COVID-19 e 41.058 vítimas fatais. Em 33 dias, o número de mortos saltou de 10 mil para 40 mil pessoas, informou o portal UOL. O número de casos também aumenta vertiginosamente, com 100 mil novos diagnósticos em somente 3 dias. Com 285 mil casos, a região Nordeste ultrapassou a Sudeste e é a nova líder em número de infectados no país.

Bolsonaro ameaça vetar extensão de auxílio se Congresso mantiver valor em R$ 600

Nesta quinta-feira (11), o presidente Jair Bolsonaro disse que pretende vetar a extensão do auxílio emergencial, caso o Congresso mantenha o valor atual de R$ 600. "Qual vai ser a minha decisão, para que o Brasil não quebre? Se pagar mais duas de R$ 600, vamos ter uma dívida cada vez mais impagável. É o veto", disse Bolsonaro. O governo propõe a extensão do auxílio com parcelas de R$ 300. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, defendeu o pagamento do valor integral e alertou que, caso o governo queira modificar o montante do auxílio, deve enviar novo projeto de lei para o Congresso.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 12 de junho

Trump autoriza sanções contra membros do Tribunal Penal Internacional

O presidente dos EUA, Donald Trump, autorizou a imposição de sanções contra membros do Tribunal Penal Internacional (TPI), ligados a investigações contra crimes cometidos por militares dos EUA no Afeganistão. O TPI foi criado em 2002 para julgar crimes contra a Humanidade e já condenou 43 líderes, como o líbio Muammar Kadhafi e o ex-presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo. A decisão de Trump foi tomada meses após a corte aceitar uma denúncia contra militares dos EUA operando no Afeganistão e após o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, declarar estar "seriamente preocupado" com a possibilidade de investigações sobre crimes cometidos por Israel na Palestina. Leia mais sobre a decisão

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 12 de junho

Washington e Bagdá confirmam acordo para retirada de tropas dos EUA do Iraque

Nesta sexta-feira (12), os governos dos EUA e do Iraque emitiram uma declaração conjunta, confirmando o acordo bilateral para a retirada de tropas dos EUA do Iraque. "Os EUA irão continuar reduzindo suas forças no Iraque e irão debater com o governo do Iraque o status das forças que permanecerem", diz o informe, que reitera que "os EUA não têm intenção nem solicitaram a criação de bases permanentes ou uma presença militar permanente no Iraque". A agência de notícias local INA informou que os EUA reconheceram a decisão do parlamento iraquiano, publicada em janeiro, de solicitar a retirada de todas as forças estrangeiras do país.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 12 de junho

Hong Kong rejeita relatório do Reino Unido sobre nova lei de segurança nacional

Nesta sexta-feira (12), o governo de Hong Kong respondeu à publicação do relatório do ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, Dominic Raab, sobre a nova lei de segurança nacional aplicada na cidade, classificando-o de "impreciso e tendencioso". Para o ministro britânico, a lei coloca os cidadãos da cidade em risco e representa uma violação das obrigações internacionais da China. "Quaisquer alegações de que a lei irá prejudicar as liberdades dos habitantes de Hong Kong e o regime de 'um país, dois sistemas', não passam de especulações alarmistas e simplesmente falaciosas", disse o governo de Hong Kong em declaração.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta sexta-feira, 12 de junho

Dois anos após reunião em Singapura, Coreia do Norte declara ter perdido esperança em acordo

Nesta sexta-feira (12), o ministro norte-coreano das Relações Exteriores, Ri Son Gwon, lamentou que as esperanças de um acordo entre Pyongyang e Washington "se tenham transformado em um pesadelo soturno", informou a KCNA. As declarações foram feitas para marcar os dois anos do encontro entre Kim Jong-un e Donald Trump em Singapura. Na ocasião, os líderes se comprometeram a negociar o fim do programa nuclear norte-coreano, em troca da retirada parcial das sanções econômicas impostas a Pyongyang. "Não há nada mais hipócrita do que uma promessa vazia. Nunca mais ofereceremos um pacote [de medidas] a um chefe do Executivo norte-americano sem receber nada em troca", declarou o ministro.

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