Após protestos, União Europeia teme 2ª onda da COVID-19

Autoridades e especialistas da União Europeia disseram nesta quinta-feira (11) que a Europa pode enfrentar uma segunda onda de infecções por COVID-19 nas próximas semanas por conta dos protestos realizados nos últimos dias.
Sputnik

Diversas cidades no continente foram palcos de manifestações em apoio aos protestos que ocorriam nos Estados Unidos contra o racismo após o assassinato de George Floyd, homem negro morto pelas mãos da polícia.

Ao ser questionado se pode haver um aumento de infecções nos próximos 15 dias, Jozef Kesecioglu, que preside a Sociedade Europeia de Medicina de Tratamento Intensivo respondeu: "Sim, mas espero estar errado."

"Se você aconselha todos a ficarem a um metro e meio uns dos outros e no final todo mundo fica perto dos outros, se abraçando, então não tenho um bom pressentimento disso", disse Kesecioglu, citado pela agência Reuters.

Antes dos protestos, a segunda onda do novo coronavírus era esperada para ocorrer somente depois do terceiro trimestre de 2020.

"Como em qualquer doença respiratória infecciosa, eventos em massa podem ser uma grande rota de transmissão", disse Martin Seychell, autoridade de saúde da Comissão Europeia.

A maioria dos 27 países da União Europeia já passou pelo pico da pandemia e está começando a abrir as fronteiras e os comércios locais.

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