'Furioso': Biden critica Trump por 'autorizar' tiros em manifestantes após morte de homem negro

O candidato presidencial democrata Joe Biden, em um comunicado divulgado nesta sexta-feira (29), disse que está furioso com o comentário do presidente dos EUA, Donald Trump, que sugeriu que a Guarda Nacional atire em manifestantes que protestam contra a morte de George Floyd no estado de Minnesota.
Sputnik

Ao comentar a detenção de um jornalista negro da CNN "quando estava fazendo seu trabalho" enquanto "o policial branco que matou George Floyd continua livre", Biden se dirigiu ao presidente norte-americano.

Não vou impulsionar o tweet do presidente. Não darei a ele essa amplificação. Mas ele está pedindo violência contra cidadãos americanos durante um momento de dor para tantos. Estou furioso, e você também deveria estar.

Biden destacou que vai falar mais sobre os eventos em Minnesota ainda na sexta-feira (29).

Na noite de quinta-feira (28), Trump alertou que os manifestantes que destroem e roubam negócios nas cidades de Minneapolis e St. Paul podem ser mortos por membros da Guarda Nacional.

"Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que o Exército está com ele o tempo todo. Qualquer dificuldade e assumiremos o controle, mas, quando os saques começarem, as filmagens começarão", escreveu Trump em um tweet que mais tarde foi sinalizado e ocultado pelo Twitter por violar as regras da plataforma social sobre glorificar a violência.

Os distúrbios públicos surgiram na terça-feira (26) após a morte de George Floyd, um homem afro-americano que perdeu a vida na segunda-feira (25) depois de ser preso por policiais na cidade de Minneapolis.

Um vídeo divulgado online mostra um policial branco, supostamente Derek Chauvin, prendendo Floyd no chão com o joelho no pescoço por vários minutos. Floyd diz repetidamente ao policial que ele não pode respirar até não responder. Floyd morreu em um hospital local logo em seguida.

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