Californiano escapa de ataque de tubarão e dá detalhes da façanha inesquecível (FOTOS)

Na soalheira da Califórnia, um tubarão atacou em 25 de maio um praticante de caiaque solitário que pescava nas águas do condado de Humboldt do Sul.
Sputnik

Eram 7h45 da manhã quando o corpo de bombeiros recebe um chamado de emergência dando conta de um ataque de tubarão a um caiaque.

Segundo informa o portal Kymkemp, Michael Thallheimer, Jr., de 40 anos, pegou seu caiaque a pedal por volta das 6h15 da manhã e se preparou para ir pescar.

"Eu havia pescado dois bacalhaus ling pequenos e um grande", relatou Michael, decidindo de seguida começar a amanhar os peixes, cortando as guelras e sangrando-os.

"Assim que fiz isso, nem 30 segundos depois, o tubarão atacou", disse Thallheimer.

As investidas foram feitas com tal força que o enorme tubarão de cerca de 5,5 metros ficou com as mandíbulas presas no caiaque.

"Eu vi um nariz e um globo ocular sem alma", disse Michael. "Aquele animal não queria saber de nada […] mordeu bem no meio do caiaque logo ao lado do meu joelho e coxa, a cerca de 15 centímetros de distância."

Californiano escapa de ataque de tubarão e dá detalhes da façanha inesquecível (FOTOS)

Instintivamente, Thalheimer confessou que revidou.

"Bati o mais forte que pude na ponta do nariz dele." O tubarão soltou-se imediatamente e fugiu.

Thalheimer sabia que, com o caiaque danificado e um tubarão na água, tinha de voltar rapidamente para a costa.

Mas o caiaque começou a se afundar. A água entrava pelos rombos feitos pelo tubarão. Ainda teve tempo de ligar para o SAMU antes de a embarcação afundar.

Vendo-se na água com o tubarão por perto, reuniu todas suas forças e conseguiu colocar o caiaque de novo a boiar. Mas por pouco tempo. Uns minutos depois, o barco voltou a virar, desta vez definitivamente.

Californiano escapa de ataque de tubarão e dá detalhes da façanha inesquecível (FOTOS)

Com um peixe morto perto dos pés, Michael temia seriamente que isso atraísse esse ou qualquer outro tubarão nas redondezas.

E repetia para si próprio: "Fique calmo. O pânico não vai fazer nenhum bem."

Michael acabaria, contudo, por ser resgatado, já quase em estado de hipotermia.

Thalheimer confessaria mais tarde estar ao mesmo tempo "aliviado e aborrecido, porque perdi minhas chaves do carro e meu celular no oceano", mas feliz por estar vivo e grato a quem o salvou.

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