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Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 19 de maio

Bom dia! A Sputnik Brasil está de olho nas notícias mais relevantes desta terça-feira (19), marcada pelo ultimato de Trump à OMS, pela resposta dura da China a declarações da Austrália e pela confirmação de mais de 250 mil casos de COVID-19 no Brasil.
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Brasil ultrapassa Reino Unido e atinge 250 mil casos de COVID-19

De acordo com o Ministério da Saúde, pasta que segue sem titular, o Brasil registra agora 254.200 casos de COVID-19 e 16.792 vítimas fatais. O Brasil é o terceiro país com maior número de casos mundialmente, de acordo com a Universidade Johns Hopkins (EUA). Nesta terça-feira (19), tem início o lockdown no Amapá, que deve se estender pelo menos até o dia 28 de maio. A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro vota hoje (19) o projeto para aplicar a mesma medida no estado, enquanto São Paulo decide antecipar feriados para combater a COVID-19.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 19 de maio

Bolsonaro sanciona linha de crédito para micro e pequenas empresas

Nesta segunda-feira (18), o presidente Jair Bolsonaro sancionou com vetos a lei que cria nova linha de crédito para micro e pequenas empresas, que deve vigorar durante a crise do novo coronavírus. As empresas poderão captar valores equivalentes a 30% de sua receita bruta anual de 2019. Bolsonaro, no entanto, vetou a proposta de carência de oito meses para o pagamento de empréstimos. Com a sanção presidencial, a lei passa a vigorar, enquanto os vetos seguem para apreciação no Congresso Nacional.

Trump dá ultimato e ameaça retirar EUA da OMS

O presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçou congelar de forma permanente o financiamento norte-americano à Organização Mundial da Saúde (OMS) e rever a participação do país no órgão, caso este não "demonstre independência em relação à China". Trump deu 30 dias para a OMS mostrar "melhorias significativas" na luta contra a pandemia. Leia mais sobre o ultimato de Trump. Internamente, o orçamento norte-americano será debatido nesta terça-feira (19), durante audiência no Senado dos EUA, na qual membros da administração Trump devem explicar a demora nos repasses de recursos do pacote de ajuda de US$ 3 trilhões (cerca de R$ 17 trilhões) a cidadãos norte-americanos.

Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 19 de maio

Embaixada da China diz que alegação da Austrália na OMS é 'uma piada'

Nesta terça-feira (19), a embaixada da China em Camberra negou que resolução adotada na OMS fosse uma vitória da política externa australiana: "a resolução preliminar adotada pela assembleia da OMS é totalmente diferente da proposta feita pela Austrália", disse o porta-voz da embaixada. "Alegar que a resolução da assembleia atende à reivindicação da Austrália não passa de uma piada". A China vem adotando um tom mais duro internacionalmente, uma política apelidada pela mídia chinesa e internacional de "diplomacia do lobo guerreiro".

  • Anteriormente, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, havia dito que o texto da resolução adotada pela assembleia da OMS, que pede uma avaliação "imparcial, independente e abrangente" sobre a COVID-19 e inclui "um exame das origens zoonóticas do coronavírus" teria atendido às reivindicações australianas.
  • O presidente chinês, Xi Jinping, disse à assembleia da OMS que a China irá apoiar uma revisão abrangente da resposta ao novo coronavírus, uma vez que a pandemia esteja sob controle. Na ocasião, Xi anunciou que, se a China conseguir desenvolver uma vacina para a COVID-19, "ela será considerada um bem público global", para garantir que os países em desenvolvimento tenham acesso ao medicamento.
Manhã com Sputnik Brasil: destaques desta terça-feira, 19 de maio

EUA retribuem ajuda da Rússia e devem enviar ventiladores para Moscou

Os EUA devem doar à Rússia cerca de 200 ventiladores pulmonares, retribuindo a ajuda recebida de Moscou em março para o combate ao novo coronavírus, informou fonte na administração Trump à Sputnik. Os 50 primeiros aparelhos devem chegar à Rússia no dia 20 de maio, e os demais no dia 26. A entrega é uma resposta à ajuda enviada por Moscou a Washington, em 30 de março de 2020, a qual incluiu equipamentos médicos e 1 milhão de máscaras. Na ocasião, o presidente dos EUA, Donald Trump, havia antecipado que Washington retribuiria a ajuda russa quando necessário. O Departamento de Estado dos EUA não descarta a manutenção da cooperação bilateral no combate à COVID-19.

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