'Imoral': China reage a projeto de senadores dos EUA que pregam sanções pela COVID-19

A China atacou a legislação dos Estados Unidos que procura impor sanções ao governo chinês se ela não cooperar com a investigação de Washington sobre a pandemia de coronavírus.
Sputnik

A Lei de Responsabilidade COVID-19, introduzida pelo senador norte-americano Lindsey Graham e co-patrocinada por outros oito senadores republicanos, é "imoral" e brinca com os fatos, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores Zhao Lijian na quarta-feira (13).

O projeto exigiria que o presidente Donald Trump notificasse o Congresso dentro de 60 dias que a China havia "fornecido uma contabilidade inteira e completa" a qualquer investigação liderada pelos EUA sobre o surto do novo coronavírus.

A regra também se aplicaria a investigações realizadas por aliados americanos e agências da ONU, como a Organização Mundial da Saúde (OMS).

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A legislação também exige que a China feche todos os "mercados úmidos" (que comercializam animais selvagens) que podem representar um risco para a saúde humana. Também pede a libertação imediata de ativistas de Hong Kong presos durante protestos em andamento no território.

Se a China não atender a esses critérios, o projeto autorizaria o presidente a implementar sanções de longo alcance. Zhao declarou que a legislação proposta nos EUA não se baseava em fatos ou acordos internacionais.

"A China possui alguns mercados de aves vivas, de fazendeiros ou de frutos do mar, que não são proibidos pela lei internacional", observou.

Washington continua acusando Pequim de desempenhar um papel nefasto na atual crise global de saúde. A China exigiu evidências de tais acusações incendiárias, argumentando que o governo Trump está simplesmente tentando desviar a atenção do seu mau manejo da pandemia dentro do seu próprio país.

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